16 de setembro de 2009

Max Payne

Quando a tentativa bate na trave

Só um adepto dos games. A lista de jogos que são verdadeiros filmes é tão extensa quanto os fracassos em transportar as "obras-primas" do mundo  dos games para a telona. Desde "perólas" com Mario Bros, quanto os incompreendidos Silent Hill e Final Fantasy, a espera por uma adaptação descente parecia acabar com a chegada de Max Payne.

Jogo lançado para Playstation 2, chamava a atenção pelo seu enredo intricado, boa dose de ação e o efeito Bullet Time imortalizado pelo filme Matrix. A escalação do ator Mark Wahlberg para dar vida ao detetive em busca de vingança parecia ser acertada. E o elenco de suporte pouco conhecido (apesar da minha surpresa em ver a nova bond girl Olga Kurylenko, o "Robin" Chris O'Donell e mais um rapper, Ludacris, dando uma de ator) faria com que a aceitação do público que não conhece a história do game, fosse boa.

Mas a sensação que tive ao assistir Max Payne foi a de que não foi dessa vez (e a bilheteria refletiu isso) que nós fãs dos games, teremos um representante em Hollywood que faça jus ao seu valor.

O filme não é de todo mal. Diverti quando tem que divertir. Mas o roteiro com atrapalhado confunde às vezes. E quando você acha que acabou a viagem, tem mais. É o tipo do filme que perde a sua chance de terminar. O elenco até que tenta se esforçar, mas o roteiro não deixa espaço para que o grande personagem dos games se destaque.

O enredo acompanha o detetive Max Payne, que após a trágica morte de esposa e filho, entra em parafuso e é jogado ao "cold case" da delegacia onde trabalha. Aproveitando disso, ele tenta descobrir a identidade e se vigar do assassino de sua família.

Mas ai tudo fica muito rápido. Ao contrário do game, o roteiro parece que se apressa em contar o final e estragar o que poderia render uma história bacana (assim como a do primeiro jogo). Com referências para quem jogou, como nomes e lugares familiares, tenho que confessar que o visual é muito bacana. Reflete bastante o que Payne sente. A tela passa a impressão do peso que o personagem sente nos três anos em sua busca por vingança.

Pontuado com algumas cenas de ação bacana (e mentirosas!), Max Payne é mais uma bola na trave das adaptações de games para o cinema. Espero ainda o dia em que desligarei o DVD, ou sairei do cinema, com o mesmo sentimento ao ver uma cena de Metal Gear Solid ou Final Fantasy.

Ficha Técnica
Max Payne (Max Payne, EUA, 2008) - 100 min - Ação / Policial
Direção: John Moore
Roteiro: Beau Thorne, Sam Lake (game)
Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O'Donnell, Amaury Nolasco, Olga Kurylenko

15 de setembro de 2009

Amor, ódio e decepções

Divergências sobre o que é o amor todos nós teremos
Como externá-lo, colocar em prática, dúvida cruel que temos
Os sentimentos que sempre sufocados pelo egoísmo moderno,
Gritam e clamam para serem livres em um dia ensolarado

E tristes que são em suas prisões
Veêm na janela do orgulho pagão
Os raios do sol que busca a libertação
Do corpo e da mente, do amor e da paz.

Mas é o ódio do si próprio
Mas é o ódio do próximo
Que acaba com a confiança e traz
A triste decepção de não acreditarmos mais

Nas oportunidades que a vida te dá
De arriscar, de tentar
Nem que seja por um instante
Talvez ele seja eterno

No pensamento daqueles que sonham
Em se entregarem totalmente

13 de setembro de 2009

08 anos do ataque ao World Trade Center. E ai?

Me lembro muito bem, estudava a tarde na época e acordei com a notícia de quem um avião havia atingido umas das torres do World Trade Center. Com tanto sono que estava não me atentei de que aquilo, não era mais um filme de Hollywood sendo anunciado. O resto, virou história.

Graças as mídias modernas, a história estava sendo feita segundo a segundo, minuto a minuto. Mas uma pergunta ficou no ar após tantos anos: quem foi o verdadeiro culpado por tudo isso?

Talvez você se pergunte "e o que eu tenho a ver com isso?"
Saiba que o mundo não é mais o mesmo depois do que aconteceu naquela manhã de 11 de setembro de 2001.
E assim como boa parte da população mundial, acredito que ter colocado a culpa em Osama Bin Laden e a Al-Queda não ajudou muito para convencer pois desconfiança de que temos algo a mais por trás disso tudo ainda existe.

O ator Charlie Sheen, aproveitando da popularidade que Barack Obama teve em sua campanha presidencial (que todos sabem cuminou na sua eleição) veio a público pedir ao Presidente americano a reabertura das investigações. Seu pedido se deu atráves de uma carta que é intitulada "20 minutos com o Presidente".

Na carta, Sheen expõe algumas evidências de que a história divulgada pelo governo sobre o incidente é uma fraude. E não com meras expeculações, mas fatos que simplismente foram ignorados pelo governo Bush. Ou não!

Para os que se interessarem pelo assunto, não vou me prolongar muito. Acessem os seguintes links e fiquem atentos. Parece que os filmes de Hollywood não são tão fictícios quanto parecem.
Fonte: A Nova Ordem Mundial

3 de setembro de 2009

Eles fazem sorrir

Por Flávio Gomes *

Não queria ter uma relação com seu carrão cheio de botões, reboque cromado para não puxar nada, flex powers, trios elétricos, fly by wire, e ABS igual à que eu tenho com os meus. Você vai perder. Meus carros têm nome, eu converso com eles e entendo o que se passa no seu coração. Ninguém olha para você nesse esquife filmado com vidros escuros como o breu. Para mim, todos olham e acenam.

Se o seu carrão pifar no meio da rua, ou numa estrada no fim do mundo, ninguém vai parar para te ajudar. E
se alguém se aproximar, você vai achar que é ladrão. Ser um dos meus estancar no meio da avenida mais movimentada de São Paulo, vem um monte de gente empurrar. E é o pai de um que teve um igual ao meu, o tio do outro que dirigia um táxi idêntico, a avó de um terceiro que ainda tem o seu guardado na garagem que só usa para ir à feita, e se eu não souber o que fazer para ele pegar de novo, alguém saberá.

Falsa postura?

Não sei onde foi que ouvi (acho que foi no Fantástico) uma matéria dizendo que o jovem de hoje é conservador. Vamos por partes.

O jovem por natureza é questionador. Questiona o seu lugar na sociedade, o seu lugar na família, o seu lugar na política. Vejo a geração atual (metade da minha e total da que segui) uma falta de personalidade. Talvez seja por isso que Kurt Cobain tenha sido o último "rebelde" não só da história da música.

As tecnológias deveriam fazer com que a juventude pudesse facilitar a vida. Não substitur a vida.

O papel do jovem é inexistente hoje. Vendo matérias como essa, de que o jovem está mais conservador, fico chateado. Saber que todas as questões que a "geração Kurt Cobain", que a "geração John Lennon", que a "geração Woodstock", que a "geração Mutantes" tiveram, foram resumidas a milhões de "profiles". Ao invés de sairem as ruas, os jovens se organizam em conferências pelo MSN. E quando explodem protestos - muitos raros - a comoção é tamanha que o que assusta não é o motivo da reinvidicação, mas o espanto que os falso puristas sentem.

É simplismente ridícula a falsa postura que as pessoas tomam hoje em dia. É tão fácil usar a internet para movimentos como a campanha viral do atual presidente Barack Obama. Para mim, a internet é só um grande ponto de encontro. Como a escola, lembra? Como os botecos da avenida Paulista. A sinuca na periferia. A cerveja, o ar gelado de Sampa, ouvir um sonzinho bacana. Ver e conhecer pessoas como elas são de verdade, não atráves de "fakes" e fotos mexidas no "Photoshop".

Me pergunto o que será necessário para que a galera de hoje se mexa? Serão necessários quantos Word Trade Centes no chão para que as pessoas se lembrem que o mundo real está do lado de cá do monitor? Serão necessários quantos "atos secretos" para que as pessoas lotem o Congresso Nacional? Serão necessários quantas ditaduras, quantas guerras, quantas mortes, quanta fome para que o mundo acorde?

A falsa felicidade dos dias atuais está acabando conosco. Não tenho tempo para fazer o que gostamos, e quando o gostar de hoje é diretamente vinculado ao que bomba nas redes sociais (Twitter, Orkut, Facebook).

O que nos resta é entrar na onda. E quem sabe "resgatar" os alienados da nossa geração, mostrando que o passado imaginava um futuro diferente. Pode parece balelá, mas só depende de nós.

Enquanto isso...o mundo vai pro ralo.

2 de setembro de 2009

Citações - Rodolfo Abrantes



   "Não voltaria por nenhum dinheiro neste mundo." 
Rodrigo Abrantes, ex-Raimundos, em entrevista ao Guia da Folha Online quando questionado se arrependia-se de ter saído da banda.

Estamos todos derrentendo?

Nessa quarta (02), mais de mil esculturas de gelo, feitas pela artista brasileira Nele Azevedo, derreteram em Berlin, Alemanha, em manifesto da organização WWF que alerta para os efeitos do aquecimento global.

Ao ver as fotos, é impossível não se sentir incomodado. O choque é ao mesmo tempo pela beleza do trabalho, quanto pelo alerta de aviso. O mundo pede socorro!

Somos mesmo bonecos de gelo a ponto de derretermos diante do sol escaldante. Sem a proteção da camada de ozônio, talvez seja isso o que aconteça. Totalmente frágeis diante da resposta natureza à todas as agressões que vem sofrendo.

Veja as fotos e reflita:

Melting Man by Nele Azevedo




Oasis - Sunday Morning Call

Bom acabando ou não com a saída de Noel Gallagher, mando para vocês aquela que para mim, em uma eleição muito difícil, é a melhor música dos caras.

ATUALIZAÇÃO 2 em 08/10/2009 às 12:00: Confirmado o fim da banda. Leia mais aqui
ATUALIZAÇÃO 1 em 02/09/2009 às 12:25: Em comunicado oficial, a banda Oasis desmentiu o boato de que a banda haveria acabado após a briga entre os irmãos Gallagher na França.

Com um clipe que se passa dentro de um hospício, tanto letra quanto o arranjo, mostram o poder e o talento que Noel tem como compositor.

A direção é de de Nick Egan.

Ela está no disco Standing On The Shoulder of Giants, quarto da banda e lançado em fevereiro de 2000. Tem como curiosidade maior a inspiração para o nome. Noel leu em um pub uma frase de Issac Newton que dizia: ""Se eu consigo enxergar mais longe que qualquer um, é somente porque estou de pé nos ombros de gigantes".

A banda já passou por momentos parecidos, mas independente disso, temos músicas como essa para lembrar o quanto os irmãos mandam bem.

Curte ai:

"When you're lonely and you start to hear
The little voices in your head at night
You will only sniff away the tears
So you can dance until the morning light
But at what price?"

Letra aqui: http://migre.me/azVOs