31 de janeiro de 2011

Maná - En El Muelle de San Blás

...música do dia.
Ella despidió a su amor
Él partió en un barco en el muelle de San Blás
Él juró que volvería y empapada en llanto
Ella juró que esperaría
Miles de lunas pasaron
Y siempre ella estaba en el muelle esperando
Muchas tardes se anidaron
Se anidaron en su pelo y en sus labios

Cidade Maravilhosa...

...deu pra entender o título.


Uma pequena e singela homenagem pra essa bela cidade na qual fui conhecer nesse fim de semana.


As nuvens ao som do desconhecido
vão revelando uma beleza sem tamanho
O povo, os morros, o mar azul que banha
tudo o que se busca em meio a beleza e o caos
 
Metrópole, encravada na mais bela paisagem
A correria, a rotina, passa despercebida
Basta um olhar a esquerda, a direta
E lembra que aquele lá de cima está a olhar por todos eles
 
E por todos nós também...
O mergulho na água que rega esse quintal
Leva embora tudo o que não pertence a tal panorâma
E com a visão mais clara e limpída.
Com a multidão que passa e samba
 
Diante das dificuldades, adversidades,
Falta de oportunidades
Nada de esquecer o sorriso e a esperança
E que já fomos abençoados com saúde e força.
 
E lá de cima, Ele sempre olhará por todos nós...

 
Mal vejo a hora de voltar lá e curtir muito mais dela!

28 de janeiro de 2011

The Calling - Anything

....como acordei bem...

...e apesar do inferno e correria do trampo, nada tira meu bom humor. Por isso, uma baladinha bacana pra acalentar seus corações.


I'll be there
Always waiting
Waiting for you
To let me inside
Where your fire burns
In a city of angels
Just like a river rushing straight into the sea
I'm the one thing meant for you and you for me
 
Whatever you want
Whatever you need
Whatever it takes, I'll do anything
 
And as you sleep
Eyes through the window
I'm watching you dream
Well are you dreaming of me?
So why can't you see
You're all that matters
You know if this earth should crack
I'll be your solid ground
I will be there to catch you when you fall down
 
Whatever you want
Whatever you need
Whatever it takes, I'll do anything
 
If I have to crawl
Get down on my knees
Whatever it takes, I'll do anything
 
I'd take the stars right out of the sky for you
I'd end the world give you the sun, the moon
For all of time, forever loving you
 
Whatever you need
Whatever it takes, I'll do anything
If I have to crawl
Get down on my knees
Whatever it takes, I'll do anything

Mudanças...



As reticências representam algo
Nunca ache que tudo é jogado ao ar em vão
Nunca acredite que nada possa melhorar então
As surpresas, as certezas...

O ponto final só prepara outro paragráfo.
Sempre essas linhas vão reserva alguma coisa nova
Sempre reiventaremos as coisas velhas.
Usado, comprado...
 
A vírgula que dá tempo pro respiro
Lembra o suspiro, a falta de fôlego, o beijo
Lembra o sonho, o pesadelo, tudo partido ao meio
Uma esperança, uma ilusão...
 
E talvez o ponto de interrogação seja exclamação
Pois assim vai mudar totalmente o sentido do que é certo
Pois assim vai mudar totalmente o sentido do que é errado
 
E entre surpresas e certezas, usados e comprados,
Esperanças e ilusões, certo e errado,
Revejo conceitos, recrio sonhos
E com os pés na realidade sigo com corrente.
 
Apenas comecei de novo...

Alter Bridge - Watch Over You

Balada muito show de bola...


...e que diz muito. É o tipo de letra que digo "porque eu não escrevi isso?". Mas tá ai...enjoy.




Leaves are on the ground
Fall has come
Blue skies turning grey
Like my love

I tried to carry you
And make you whole
But it was never enough
I must go

Who is gonna save you
When I'm gone?
And who'll watch over you
When I'm gone?
You say you care for me
But hide it well
How can you love someone
And not yourself?

Who is gonna save you
When I'm gone?
And who'll watch over you
When I'm gone?

And when I'm gone
Who will break your fall?
Who will you blame?

I can't go on
And let you lose it all
It's more than I can take
Who'll ease your pain?
Ease your pain

Who is gonna save you
When I'm gone?
Who'll watch over you?
Who will give you strength
When you're not strong?
Who'll watch over you
When I've gone away?
Snow is on the ground
Winters come
You long to hear my voice
But I'm long gone

To Myself?

Ouvindo sons vindo meu subconsiente.
São vontades, frustações.
É mais fácil ir pelo caminho mais difícil.
Menos tempo pra perder quando tudo melhorar.
Talvez mais tempo para lamentar.
Escolhas, vassouras.
Lavando a roupa suja,
aproveito e jogo a minha alma.
O alvejante nunca apagará tais manchas.
Cabeçadas necessárias.
Ok, não foi dessa vez que acertei a mosca.
Então, as perguntas ainda me pertubam,
te pertubam...
Começo a conjugar verbos como se o pretérito tivesse sido perfeito.
Mero engano de conjução.
Mas cicatrizo rápido.
A cabeçada só acordou os Ticos e Tecos.
E com as escolhas dou um novo rumo ao tempo perdido.
E com a vassoura,
varro pra baixo do tapete sentimentos desperdiçados.

27 de janeiro de 2011

Veronika Decide Morrer

Surpresa?

Duas coisas antes de falar do filme: nunca li Paulo Coelho (e nem pretendo) e só me interessei por ele por causa da Sarah Michelle Geller.

Nunca gostei de Paulo Coelho. Antes que falem que é preconceito, já tentei ler o Alquimista umas 10 vezes e não passo de 20 páginas. É algo muito distante daquilo que acho interessante como literatura. E também nunca gostei dele pelo fato de ter se "aproveitado" do Raulzito pra fazer sucesso. Mas isso é outra história. E mesmo ele sendo o "brasileiro mais famoso" do mundo, com traduções de suas obras pra 67 idiomas e ter vendido mais de 100 milhões de cópias pelo mundo, não me atrae em nada.

Já a Sarah Michlle Geller participou de um dos seriados mais cool da minha geração que foi Buffy, A Caça Vampiros. Assim como muitos atores e atrizes com papeis que marcam época, ela sofre pela imagem de caça vampiros que a série lhe trouxe e seria interessante vê-la em um papel dramático.

E com esses pesos na balança, me arrisquei.

A história acompanha a personagem de Gellar, a Veronika do título que começa o filme tentando suicídio tomando uma mistureba de remédios. Sem sucesso na tentativa, acorda em uma clínica psiquiátrica e recebe a notícia de que foram causados danos irreparáveis no seu coração e que a qualquer momento ele parará de funcionar. Como o seu plano inicial saiu errado, ela pretende então, na sua estádia no local, encurtar o sofrimento dela pensando outras formas de se matar.

Como não li o livro, então não tenho como fazer nenhuma comparação nesse post. Só achei meio forçado alguém com uma vida boa, do nada surtar e querer colocar um fim em tudo. Mas o processo de descoberta no hospital que Veronika passa é algo a ser elogiado, pela força como é tratada. Principalmente quando ela descobre que pode amar, que existia uma esperança. E o confronto muda de foco, o da esperança, mesmo não havendo nenhuma.

Algo que me chamou a atenção também foi a fotografia que dá um clima de solidão e abandono que casam perfeitamente com a atuação do elenco que, se não é os melhores, cumpre bem sua função em manter o clima "down" da fita. Gostei bastante dos efeitos de foco e reflexo usados durante alguns momentos, como se representassem a visão "distorcida" ou "surreal" que os habitantes do hospital tem. Totalmente diferente do que uma pessoa "normal" veria. Isso ajuda bastante a entender os conflitos que passam nas suas mentes.

Com uma direção competente, não é um daqueles filmes que marcam. Os fãs podem reclamar de alguma coisa aqui outra ali, nada que fuja do que sofrem adaptações de grandes publicações. O filme vale para quem curte aquelas lições que os livros de auto-ajuda possuem e pra uma primeira adaptação da obra de Paulo Coelho, acho que os fãs xiitas não tem do que reclamar. E também pela tentativa de desvinciliação do rosto de Sarah Michelle ao seu papel mais famoso em algumas cenas ousadas e difíceis muito bem filmadas.

Trailer:



Ficha Técnica

Veronika Decide Morrer (Veronika Decides to Die) - EUA - 2009 - 103 min. - Drama
Direção: Emily Young
Roteiro: Roberta Hanley (baseado em livro de Paulo Coelho)
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Jonathan Tucker, Erika Christensen, Florencia Lozano
Site Oficial: http://www.veronikadecidestodiethemovie.com/

Um olhar selvagem...



Vi no Cogumelo Louco, que viu aqui.

Secura



Respeito...será mesmo algo tão distante?
Todos os gestos, sorrisos, carinhos, lágrimas e confissões...jogados.
Como se o tempo fosse um eterno corretivo.
Como se o tempo fosse o antídoto.
Esse tipo de veneno tiro de mim mesmo já faz um tempo.
Como o Tim cantou, só quero sossego.
Reciprocidade.
Verdade.
Que antes da água, já é o bem mais precioso em falta no planeta.
E enquanto a guerra rola solta.
E enquanto balas voam soltas, a procura de corpos para perfurar,
eu fico no meu egoísmo engolindo ao seco da cerveja,
Uma viagem que fiz sozinho para o...onde estou mesmo?
Nada de jogar fora.
Vou reciclar tudo isso.
Vou reinventar.
Com certeza tudo isso só veio para completar o ano de merda.
(que já terminou, já passou, já se foi)
Mas dá merda, o estrume, sempre nasce algo, né?
De toda queda sempre vem o levante, né?
De toda noite sempre o nascer do dia, né?
Não sei de mais nada.
Só sei que do agora, não quero nada.
Só quero tudo o que o amanhã tiver pra mim...outrora.

Antes de Hoje


Sim, tudo mudou.
Nada mais foi o mesmo.
Sim, o barco afundou.
E nem os peixes o adentram no fundo do oceano.
Placas, palavras, a imagem do dia empreguina por algumas horas.
Não, não há nada pra dizer.
O meu olhar talvez traduza melhor q as palavras.
Não, não valorizo mais nada.
A casa vazia é o reflexo perfeito do desapego.
Se ontem, tudo o q tem é quase perfeito,
hoje a imperfeição humana destroí o conto de fadas.
Se hoje, a magoa é disfarce da falsa alegria,
amanhã será nada.
Nada mais do que mais uma passagem.
Linhas soltas na troca do capítulo.
O delay q sintoniza o novo epísodio.
E gravo d novo o q havia esquecido.
E esqueço tudo aquilo q me lembra os bons momentos.
Dura só alguns segundos a falta d fôlego.
Eterno é o erro em acredita no q é deserto, no q é efêmero.
A menina na janela volta a olhar a cidade q pulsa.
E o menino q fuja dos fantasmas de uma outra fábula.
Antes do agora, o nada.
Antes do nada, sonhava.
Esperando perder pra dar valor na hora errada.

Raimundos - 20 e poucos anos

E pra todo mundo que curte Raimundos, ouçam no talo!


 
"Na vida tudo tem seu preço, seu valor
E o que eu quero dessa vida é
Ser feliz"

Acordei assim...



É hoje acordei assim
De mau humor, mal educação, maltratado
Seria uma hipocrisia dar bom dia a minha vizinha
Velha curiosa e fofoqueira que acredita ser dona da vila.

É hoje acordei assado
O sol me incomoda, sorrisos me incomodam
Nem a menina mais bela do busão
Desperta a atenção, que está toda em pensamento

Pensamentos negativos, pensamentos sem sentido
Coisas que não irão acontecer e já me frustam
Palavras que não irei ouvir e já vou me contentando

Me permito alguns lamentos
Me permito nenhum gracejo

É hoje acordei amarrado
E esse pessímismo logo vai passar
E esse sentimento ruim logo vai se matar
E não vou perder meu tempo alimentando esse bicho

Me permito sonhar mais um pouco
Me permito viver e voltar ao normal, de novo

System of a Down - Tentative

Uma canção tranquila pra começar o dia...

...como não tem vídeo oficial dessa música, esse é o mais bacana que tem, com imagens do filme Pearl Harbor.

Ouça no talo!!!



Superstition taking all of us for a ride
Mimes overtaken by the signs of the Right
The bombs are falling overhead with no sight
While you are talking all detached, so tell us

Where you going
To the bottom
Do you hear us
We are rotting

We're going down in a spiral to the ground
No one, no one's gonna save us now

Ceremonies have killed religions for they provide
The masked comforts to delusionals, they're all in fright
The true believer's head was bathed in sunlight
While you are walking all detached, so tell us

Where you going
To the bottom
Do you hear us
We are rotting

We're going down in a spiral to the ground
No one, no one's gonna save us now
Not even God, no one saved us
No one's gonna save us

Where do you expect us to go when the bombs fall?
Where do you expect us to go when the bombs fall?
Where do you expect them to go when the bombs fall?
Where do you expect us to go when the bombs fall?

Superstition taking all of us for a ride
Mimes overtaken by the signs of the Right
The bombs are falling overhead with no sight
While you are talking all detached, detached, detached, detached, detached

Going down, in a spiral to the ground
No one, no one's gonna save us now
Not even God, no one saved us, no one saved us
No one saved us, no one's gonna save us now

Where do you expect us to go when the bombs fall?

26 de janeiro de 2011

Os Indomáveis

Filmaço!!!


Poderia resumir esse post nessa única palavra. A que tá ali acima. Pra quem conhece um pouquinho de cinema, sabe da importância que filmes westerns tem pra história do cinema. Nomes como John Ford, John Wayne, Sergio Leone, Ennio Morricone e Clint Eastwood marcaram a trajetória do cinema e fizeram filmes memóraveis.

Pra quem quiser saber mais sobre, só clicar aqui. Agora o filme...

Os Indomáveis (3:10 to Yuma) é uma revisitação do filme Galante e Sanguinário (3:10 To Yuma, 1957) que o diretor James Mangold (Garota Interrompida, Johnny & June, Identidade) traz com Russell Crowe e Christian Bale liderando o elenco que conta a história de um rancheiro, Dan Evans (Bale), que aceita escoltar o fora-da-lei Ben Wade (Crowe), que deve pegar o trem das 3h10 para Yuma, onde fica a prisão em que ficará. Só que ele não contava que os comparsas de Wade, liderados por Charlie Prince (Ben Foster), fossem ao encalço da escolta para uma missão de resgate.

O roteiro é baseado em uma curta história de Elmore Leonard, escritor menos conhecido do genêro, chamada Three-Ten to Yuma de 1953 e que foi inspiração para os filmes de 1957 e 2007.

O filme é conduzido de maneira excelente por Mangold. E o elenco ajuda bastante o roteiro, que se não é uma perfeição (dá pra perceber uma certa "correria" no final do filme, mas não chega a comprometer a fita), não enche a tela com clichês que geralmente temos nesses filmes. Tanto nas cenas de ação, quanto nas cenas de drama (o dialógo entre os antagonistas no último ato é show de bola) percebe-se a segurança em manter o clima de tensão no ar. O cenário árido do oeste americano é perfeito para o duelo psicológico entre Evans e Wade.

Com uma trilha sonora excelente, criada por Marco Beltrami (Hellboy, Guerra ao Terror), atuações muito acima da média (destaque para Ben Foster, que se não fossem por Bale e Crowe, com certeza seria o destaque do filme) e todo o clima do Velho Oeste mantido de forma impecável fazem desse um dos melhores que vi no ano passado (é, tava enrolando pra falar dele aqui).

Trailer:




Ficha Técnica
Os Indomáveis (3:10 to Yuma) - EUA , 2007 - 122 min. - Faroeste
Direção: James Mangold
Roteiro: Halsted Welles, Michael Brandt, Derek Haas
Elenco: Russell Crowe, Christian Bale, Ben Foster, Logan Lerman, Dallas Roberts, Peter Fonda, Vinessa Shaw, Alan Tudyk, Gretchen Mol
Site Oficial: www.310toyumathefilm.com/

Unidade Imaginária - Madalena



Todo dia ela acorda
E ja não realmente importa
Se agora é a faculdade
O que antes era a escola

Continua sendo sempre
A mesma coisa o mesmo dia
Mesmo agora que ela dirige
O carro que o motorista dirigia

E se por descaso ou por faltas
As notas não vão bem
Em casa não faz diferença
Ninguém espera que ela vá mais além

Madalena não entende
Esse vazio tão cheio
A agonia da falta de não ter
E ela não sente
Não entende o seu presente
Não quer aquilo que não pode escolher

Sua mãe sempre ocupada
Só encontra Madalena
Quando vão fazer as unhas
Ou o cabelo no salão

E o pai acha que se ela
Tivesse nascido homem
O estudo importaria
Bem mais do que a boa educação

E a empregada acha estranho
sua maneira de conversar
Mas sabe que é só com ela
Que a menina é sincera ao falar

Madalena não entende
Esse vazio tão cheio
A agonia da falta de não ter
E ela não sente
Não entende o seu presente
Não quer aquilo que não pode escolher

No fim de semana quando ela sai
Ela procura coisas novas
Novas drogas, novos homens
Pra tentar se fazer sentir

E quando é quase de manhã
E ela volta pra casa
Não há nada além de lágrimas
Não há palavras pra exprimir

Então ela chora, chora e tenta
Entender o que acontece
Mas Madalena não entende
Não entende...

Madalena não entende
Esse vazio tão cheio
A agonia da falta de não ter
E ela não sente
Não entende o seu presente
Não quer aquilo que não pode escolher

25 de janeiro de 2011

Ilustração


E agora?
O que fazer se todas as canções me fazem lembrar.
Do seu sorriso, do seu corpo lindo, do seu abraco.
Os carinhos sinceros, os beijos demorados (ainda que no rosto).
E agora, o que fazer se sempre que eu me distraio sinto seu cheiro, sua presença.
Se todos os rostos belos não são tão belos por não terem os seus olhos.
Se os sonhos não são mais os mesmos sem você,
a realidade é pior ainda.

E agora?
Quero dizer que te amo, mas a incerteza, o medo,
o "não é meu" sempre vencem.
Perdemos a chance de sermos felizes.
Perdemos na verdade o que nunca tivemos.
E talvez nem teremos.
E agora brigo comigo mesmo.
E será assim até matar esse sentimento.

E agora?
Se o gosto do teu beijo vai ilustrar os meus sonhos,
as minhas noites, os meus dias
Não esperarei nada a mais que antes,
afinal de contas o resto das nossas vidas começou agora.
E é só o agora que importa.

Se ontem todas as musicas foram suas,
o amanha incerto, com certeza será nosso.
O tempo, amigo bandido vai mostrar o que para nós,
junto ou separado, está guardado.
A única certeza é que aquele beijo, aquele sorriso, aquele olhar...
Nem o tempo, nem ninguém vai me tirar...
E começamos tudo de novo, já que todo dia ao deitar, tudo recomeça

John e Tom


I just wanna to lose myself.
Ontem a noite me mostrou que mereço mais.
Me mostrou que o pau, a pedra, o fim do caminho, é quase sempre recompensador.
Desafiador é o q trilho, mas vc já passou por isso.
De certo, all you need is love.
E de amores, temores, entendemos q os sonhos são quase nunca verdadeiros.
Viajo a bordo de um ônibus amarelo (mentira é azul).
O submarino abandonei já faz um tempo.
Até porque yellow desse jeito, não iria passar do Atlântico.
Precisando de algo mais discreto?
Então reconstruo o futuro.
Me misturo a multidão e completamente sozinho,
vou acreditando que inevitavelmente estou ficando louco.
Talvez normal demais chega a esse ponto seguro.
E atraco meu orgulho em um porto...não me parece algo real.
Acordo, retorno, mas ainda não me empolgo com as meias verdades
que saem dos alto-falantes da sua casa.
Não consigo imaginar mais todos vivendo pelo hoje.
Queria um dia ser como John e Tom
e dizer q talvez digam que sou um sonhador.
Mas as águas de março levaram p/ longe todos os sonhos.

E mais um ano...que já começou?

fonte: http://nizi.vini.zip.net/
Ok, então me lanço o desafio. E tanta coisa já aconteceu que nem parece que só se passaram 25 dias. Mas é com essa sensação de que nada começou ainda, que começo 2011 pro Desventuras. Tá, faltam ainda 340 dias de muita água pra rolar. Deus queria que viva todos esses e muitos outros.

A verdade é que nesse ano estou me desafiando a viver mais e reclamar menos. Por isso não vou pedir desculpas a quem acompanha o blog. Afinal de contas, o que passou, passou e aprendi em 2010 que perdemos muito tempo perdendo tempo com pequenas coisas. Com besteiras, idiotices. E nesse ano me lanço ao desafio de ser mais simples, de ser mais direto.

Então pra começar logo esse ano aqui no #DAE, já aviso que vou começar a postar as coisas de forma mais pessoal. E pra começar o ano na melhor das vibes...uma letra que tá dando o tom desse meu "ano novo".

Se a vida gasta em você
Te faz de pano de chão
Fica tranquilo porque nada é em vão
E o que se tem a fazer
É relaxar e beber
Trocar uma ideia com os amigos no BG

Gastar a onda no céu
E o dinheiro em motel
E lembrar sempre de agradecer
Tudo vai virar passado no futuro
E dessa vida não se leva nada

Felicidade é um fim de tarde olhando o mar
E a gravidade não te impede de voar
Longe de toda negatividade
A onda boa se propaga no ar

A boa é se divertir
Lançar mais uma tattoo
Mandar os problemas e geral tomar no cu
Vou me largar no sofá
Tomar um mate-limão
Reflito um pouco e chego a uma conclusão

Nada brilha mais que a vibe da tua alma
O bem e o amor superam tudo
E quando o sol invade os olhos
É só pra te lembrar
Que o bom da vida não tem preço
E é hora de acordar
Felicidade é um fim de tarde olhando o mar
E a gravidade não te impede de voar
Perto de toda positividade
A onda boa se propaga no ar.


Beijos e abraços a todos quem leêm isso.