30 de junho de 2011

Just a Dream...

Foi só um sonho, pode acordar agora. Sim, sonhos ruins se chama pesadelos

"- Prazer"

Prazer? Talvez seja o medo que move essa criança. Pois toda criança com medo não coloca mais o dedo na tomada. Demorou a aprender que o nariz de porquinho não fica a mostra em pontos estratégicos da casa.

"- Só quero fazer a coisa certa..."

Isso todos nós queremos certo? Acertar com a intensão de errar é mesmo algo tão grave?

Talvez seja, o inferno está cheio de boa intenções.

"- Vou voltar a dormir pra ver o final disso tudo."

Será mesmo necessário? Será mesmo válido o sacrifício? Será mesmo que é forte o bastante pra isso?

E os segundos, minutos, são dias, anos, séculos. Ao acordar, parece até mais velho, mais forte, mais preparado. E de nada adianta chorar agora. O pior de tudo, é que o mais importante, se esvaiu. E não há mais nada pra fazer.

A criança dorme criança...e acorda adulto. Enfrentar seus medos não é algo para tão surreal, não é?

Tudo bem...acorde agora e se senta diferente. Sinta. Viva. E talvez lá no futuro você sinta algo verdadeiro.

Eu estou já no caminho.

Resident Evil Mercenaries 3D

Esse jogo será lançado para o Nintendo 3DS, portátil da Nintendo que pretende revolucionar com a nova onda do momento: o 3D.

Sou suspeito pra falar de Resident Evil e o trailer é muito show de bola. Curtam ai!


Só senti falta do Leon entre os personagens apresentados. Talvez por ele protagonizar um outro jogo da franquia que tá vindo ai, Resident Evil: Operation Raccoon City.

Ninja Suiço?

Se existissem isso, a shuriken (nome da estrela ninja) seria mais ou menos assim. \o/

Via Fashionably Geek (quem quiser me dar a camiseta com essa estampa...)

29 de junho de 2011

Rocky Balboa e uma lição.

Podem falar o que quiserem, mas Sylvester Stallone provou seu talento multifacetas no clássico Rocky, de 1976. Aos que duvidam, ele só ganhou o Oscar por ele. E não tenho nem o que dizer: é um dos meus favoritos!

Ok, muitos podem ter achado forçada a volta do personagem depois de tanto tempo, mas não há como negar que a cena abaixo, do filme de 2006 (o sexto com o personagem), além muito bem escrita, mostra que na vida, algumas lições não vem da maneira mais fácil.


Preciso dizer algo mais? Sensacional é pouco.

Via Cinema & Afins

Momento Joselito

Sem noção é pouco pra um cara que faz isso com uma Ferrari F40...

Via Crank & Piston

Novos Ícones Facebook?

Um cara chamado Leonard Savage, mais um dos insatisfeitos (ninguém nunca está 100% safisfeito né?) com a opção de somente  "Curtir" o contéudo do Facebook, resolveu criar algumas sugestões muito bacanas como a que você vê abaixo:
Eu curti. =D. Depois do jump você pode ver mais alguns que achei bacana.

O busão, o protesto e a esperança

Tá bom vai, não tava tão lotado quanto esse...
Quarta-feira. Espera pelo bus: 01h10m exatos. Claro, cheguei atrasado ao trabalho.

Acho engraçado as TVs, revistas e etc e tal falarem à população "Deixe seu carro em casa, use o transporte público". Na boa, gado a caminho do abate tem mais conforto do que o coletivo que peguei para ir trabalhar. Ir trabalhar! Sim, porque se estivesse indo me divertir, não teria a pachorra (ou teria?) de fazer esse pequeno desabafo aqui. E se eu tivesse um carro (é, não tenho =/), iria, diante do cenário atual do transporte público paulista (será que no resto do Brasil tá assim também? #falsaesperança), usá-lo sem peso na consciência.

Mais um contribuindo pro estouro da camada de ozônio.

Não vou me prolongar o quanto queria no assunto. Até porque, quem paga R$2,90 para andar em um transporte do jeito que andei, não tem direito a reclamar. E até porque também é inútil qualquer reclamação.

Assim caminha a humanidade brasileira meu povo. Ontem assisti a um Profissão Repórter (que diga-se de passagem, é um dos poucos programas da atual TV brazuca que se salvam!) e vi que as manifestações que ocorrem, ocorrem de forma desorganizada e a maioria dos "protestantes" está lá mais pela bagunça ou 15 minutos de fama (ou cacetada na orelha) do que conhecimento de causa. A ignorância é realmente uma benção e sobram para os poucos que realmente desejam mudanças.
Exemplo de esperança na TV brasileira
"Ah Sérgio, mas é claro que todos querem mudar!". Será? Acredito que se o povo, a massa desejasse mudanças verdadeiras, não teríamos certeza de que, pouco adiantam esses protestos. Em nada irá resultar se o pensamento for homogêneo em prol do que se quer. Em nada irá resultar se não houver um conhecimento de causa. Porra, do que adianta eu lutar por algo se eu não sei onde isso vai dar?

O direto do outro começa quando o meu termina, mas onde é que o meu direito termina? E os deveres, alguém lembra deles? Será que é válido fazer um protesto onde temos figurinhas que estão lá só pra bagunçar e tirar onda de intelectual? Justiça seja feita aos poucos (se comparado a massa ignorante) que buscam conhecimento em prol das melhorias. Mas pensar custa tempo. E no nosso tempo, até dinheiro.

Uma população que paga o preço que paga pelo transporte que é de seu direito, não merece atenção por protestos a favor da liberdade, da maconha ou qualquer outra coisa. A liberdade de expressão não é funk explícito tocando no Domingão do Faustão. E não só porque sabemos organizar passeatas e manifestações via Twitter, Facebook e outras redes sociais, que nos dá o direito de acharmos que estamos mudando o mundo.

Até porque a mudança deve existir no mundo real! Fica fácil criar eventos e hastags no Twitter quando, o que realmente importa, tá lá fora. Sim amiguinhos nerds, a verdade está sim lá fora! Pense nisso. Pense antes de agir! Aja com a arma da razão e do conhecimento. "Não falo com mídia corporativista." disse um sujeito ao repórter do programa que citei acima. Com certeza ele não pensou nisso quando comprou a câmera HD que carregava. Ou o celular Iphone. Ou o notebook. Ou ao acessar as mesmas redes sociais que ele incluiu no discurso.

Eu acredito que um dia sim...
A ignorância na verdade não é uma benção. E nunca a música "Rebelde Sem Causa" do Ultraje a Rigor fez tanto sentido. O retrato perfeito dessa nossa geração.

Infelizmente resta lamentar pelas cenas ridículas que vejo, pessoas ridículas que aparecem e momentos que me fazem ter a certeza de que o mundo está indo por um caminho sem volta.

Pode parece pessimismo, mas, a esperança ainda existe.

28 de junho de 2011

Hey Monday - Candles

Graças ao seriado Glee...

...venho descobrindo algumas canções muito bacanas. E esse pop/rock bem água com açúcar e a que teve uma das melhores versões do programa, num dueto inusitado e sensacional dos personagens Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss).

Enjoy it!

Letra pode ser vista aqui (via Vagalume)
Site oficial da banda: http://www.heymondaymusic.com/us/home

Um mês...

Um mês passa muito rápido.
Mas foram tantas coisas boas,
que parece muito mais tempo.
A saudade é imensa,
mas a sensatez me pede para ter calma.
Afinal de contas,
as máscaras sempre caem com o passar do tempo.
E a cada dia que passa vejo que tenho que ser cada vez mais eu mesmo.
E fica ao lado daqueles,
que aqui sempre estiveram.
E ficarão.
Um mês passa muito rápido.
E o retorno de Saturno que vivo a beira do 25 me diz que realmente,
vivi algumas coisas antes do tempo.
Mas o tempo é sempre generoso.
E ao invés de ficar pelos cantos,
reclamando,
vou dançar conforme a dança.
Um mês passa muito rápido.
E só de pensar de que temos todo o tempo do mundo.
Até quando Deus quiser...
...muito rápido...mas não estou reclamando.
Afinal de contas,
o medo que aqui estava, já não existe mais.
A saudade sempre vai ficar, mas irei matá-la.
Os amigos, sempre irei importunar, e vice-versa.
E Saturno, continuará no seu lugar.
Ao contrário, do que possa parecer, não é um reclama
Isso é só uma forma de dizer, obrigado.

Encontro Explosivo

Mix de gêneros para agradar a todos, funciona...ou quase.

Certos nomes do cinema americano chamam a atenção apenas por ter seus nomes estampados em algum cartaz. Tom Cruise e Cameron Diaz são exemplos desse "fascínio" do público. Cruise ultimamente vem acertando a mão em filmes como Operação Valquíria. Diaz já não pode dizer o mesmo, tendo o último filme bacana que vi com ela ter sido O Amor Não Tira Férias. Mas como juntar duas estrelas em Hollywood sempre é sinônimo de bilheteria (não necessariamente qualidade), eis que temos esse mix de ação/romance/comédia.

O trocadilho bacana do título original infelizmente se perde na tradução da distribuidora nacional. Tudo bem, vamos vender algo mais "aceitável". O mais legal da fita é que ela não se aceita (!?). Explico: em Encontro Explosivo, temos todos os clichês típicos de filmes "boy meets the girl". Mas a cada cena, o roteiro muito bem amarrado, se permite uma autosabotagem ao focar na relação entre June Havens (Cameron Diaz) e Roy Miller (Tom Cruise). As cenas de ação, algumas muito bacanas, servem apenas como pano de fundo para o cenário romântico que se amarrada em meio a tiros, perseguições e gritos.

Ah é, a história, ia esquecendo: June está a caminho do casamento da irmã mais nova, reflexiva sobre o momento em que está vivendo e etc e tal. Do outro lado, Miller, agente da CIA, está sendo perseguido pela própria agência. Eles se encontram no embarque, e dentro do avião rola o clima e tal...eis que o filme muda do clima romântico pra ação em 5 segundos. E assim ele segue durante toda a sua duração. Parece que é de propósito a interrupção do clima por algumas balas tracejantes, uma explosão.

26 de junho de 2011

Quebrando Regras

Na onda do UFC, filme cheio de clichês se torna diversão bacana




Alguns filmes existem única e exclusivamente para passar o tempo. Não querendo desmerecer todo o esforço da produção e etc e tal, mas é a mais pura verdade. E Quebrando Regras (Never Back Down, 2008) até que se esforça pra provar seu valor.

A história, sim, você já viu em algum lugar: Jake Tyler (Sean Ferris) tem que se mudar de cidade por conta do irmão prodigio no tênis. Garoto problema, vemos os velhos dramas onde ele não se adapta ao ambiente, se apaixona pela garota errada, briga com a mãe e arranja confusão com o valentão da área, Ryan McCarthy (Cam Gigandet). O porém desse filme (e ponto interessante, diga-se de passagem) são dois: o boom das redes sociais e o reconhecimento do Brasil no MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Combinadas).

25 de junho de 2011

Futebol é isso ai! (é?)

O vídeo já diz tudo...




Vi já faz um tempo no Testosterona, o blog mais macho da blogsfera!

23 de junho de 2011

Nx Zero - Só Rezo 0.2

E aproveitando o pique do post de ontem sobre o DVD do Projeto Paralelo, publico pra vocês a música que me fez rever o Nx Zero com outros olhos.

Com a participação de Emicida, Yo Yo e DJ King, a música que já era muito boa (ouça aqui a original)ficou mais animal ainda.

Trilha do fim de semana...enjoy it!

22 de junho de 2011

Nx Zero - Projeto Paralelo

Depois de algum tempo decepcionado...



...com a derrocada do eles do mundo pop (leia emo), sempre olhava com desconfiança tudo o que lançavam. Algumas músicas como Cedo ou Tarde, Apenas Um Olhar e mais recentemente Só Rezo, me mostravam um pouco daquela banda que vi engatinhando no Hangar 110 alguns anos atrás.

Culpa do mercado atual? Culpa do Rick Bonadio? Culpa da falta de oportunidades, e as que aparecem tem que ser aproveitadas?

Não sei ao certo. Nunca saberemos. Sei bem como é dura a vida de banda que se vira por conta própria. E sei mais ainda que não são todas que tem a oportunidade de mostrar a que vieram. Fato é que, ficou claro que de alguns anos pra cá, o Nx vem tentando se libertar do rotúlo "emo" que casam perfeitamente com banda como Restart, Fresno e Cine. Afinal de contas, conheci eles (a banda) no templo do hardcore paulista (quisá nacional!) e musiquinhas de Malhação não faziam jus ao que tinha visto lá.

Eis que, ouço falar desse tal Projeto Paralelo. Após o lançamento da música Só Rezo, faixa do disco Sete Chaves lançado em 2009, vi que aquela essência rock estava querendo voltar. Uma letra bacana, uma sonoridade menos pop. E a ideia de misturar rock com rap, levada ao maistrem por bandas como Planet Hemp, Raimundos e Charlie Brown Jr., sempre funcionou, quando bem executada (ok, Strike?).

17 de junho de 2011

Donkey Kong Returns

Passeando por ai, vi o gameplay, ali, ao vivo do novo Donkey Kong para o Wii, Donkey Kong Returns.

Tô postando o trailer dele aqui pra dizer que, além do fator nostalgia que bateu, esse game VAI ME FAZER COMPRAR UM WII!!




Sensacional. Fodástico. Estupendo. Maravilhoso...e o clima de nostalgia da infância com a tecnologia da atual geração quase me fez chorar de tanta emoção (ok, exagerei.).

Lady Antebellum - Our Kind Of Love


Música do disco Need You Now, lançado em janeiro do ano passado, segundo de estúdio do trio country formado por Charles Kelley, Hillary Scott e Dave Haywood, que bombou (e ainda está) na paradas com o single de mesmo que o disco.

Mas essa aqui é daquelas músicas que quase ninguém conhece, e que são muito bacanas! Enjoy it!

Sexta-feira, o Santos e o resto

Dia lindo essa sexta-feira. E não só por ser sexta, mas por ser uma sexta em que algo me diz que tem coisa boa vindo ai. É, talvez sejam as coisas boas que vem ocorrendo na minha vida ultimamente. Talvez seja a minha vontade de parar de reclamar do mundo, e viver.

Em meio aos sigilos solicitados pelo governo (medo dos podres a mostra, claro!), as greves no mundo (o bagulho tá doido na Grecia), a crise dos combustíveis (hora perfeita pra minha bike nova!) e o receio da Copa/Olímpiadas não sair (falo disso em detalhes algum dia ai...), me permito ser um pouco egoísta e olho pro meu futuro.
Até porque, chega da sindrome de querer salvar o mundo!
E o Santos na Libertadores, quem diria hein? Chegou na final e conseguiu um sofrido empate no primeiro jogo. Não tenho dúvidas de que eles ganharam o caneco e tomarão uma surra do Barcelona no final do ano.
Terminei a quarta temporada de House (pretendo falar dela aqui em breve)...PQP...como não tinha assistido essa série antes? Vou correr pra assistir a última temporada junto com os States \o/

E antes de me ir, deixo pra vocês a música da semana que é...veja no próximo post =D

14 de junho de 2011

X-Men: Primeira Classe

Ainda há esperança fora da Marvel Studios...
...foi com essa sensação que sai da sala após a exibição de X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, 2011). Após as decepções de X-Men 3 - O Confronto Final e a aventura solo de Wolverine, confesso que não via a hora da Marvel, que já havia arrebentado com Homem De Ferro, a nova versão do Hulk e recentemente com Thor (escrevo sobre ele em breve aqui!), consertar o mar sem fim de "boas intenções" (leia, encher os cofres de grana) da Fox em trazer os mutantes mais famosos das HQ's às grandes telas.

Mas, apesar do resultado final fraco dos últimos dois chutes da Fox, os dólares entraram no caixa. E o que poderia ser mais uma decepção para aqueles que curtem os X-Men, surpreende de forma muito, mas muito positiva.

Confesso que não me agradou a ideia de "primeira classe". Contar uma origem depois de filmes que tinham um histórico que foram do bom, excelente, decepcionante e triste (respectivamente para o primeiro X-Men, X-Men 2, X-Men 3 e Wolverine) era algo arriscado. Talvez a última tentativa em mostrar pra Marvel que a coisa poderia ser consertada. Mesmo tendo uma campanha de divulgação pífia, se comparada ao tamanho que a marca X possui.

O maior trunfo dos X-Men está na questão político-social que permeia todas as discussões do filme. A questão comportamental é pedra fundamental de toda a história. É possível discutir assuntos de relevância para toda a sociedade e é isso o que mais atrai milhares de nerds para esse mundo. E inserindo-se no mundo real, as HQ's também buscam mostrar ao leitor que aceitar o que você é, e se mostrar perante a sociedade, enfrentando as dificuldades, é algo que deve ser feito. São "bandeiras" que o filme levanta. E mostra os dois lados de como se pode fazer isso. A ambiguidade da questão até pode parecer confusa para aqueles que não estão acostumados em ver sujeitos com roupas estranhas (e poderes mutantes) discutirem política, comportamento...assuntos mais próximos do que denominamos importante.

13 de junho de 2011

Vendendo Leis de Newton

Pensando em números, ficando louco
Talvez seja a melhor maneira de conquistar aquele sonho?
Pensando em nada, ficando mudo
Talvez seja o melhor caminho pro meu futuro?

Pensando em logaritimos, superando limites
Talvez sejam as derivadas que confundem tanto
Pensando em produtos, vetores
Talvez sejam as Leis de Newton que me deixam confuso

Pensando bem...tudo começou de novo.
E estou muito melhor assim...você não acha?
Pensando bem...não estava nada bem...
Muitas mentiras e falsas juras...você não acha?

E agora, página virada.
Sem meias palavras. Sem meias sujas.
Lavo as palavras. Apago as meias.

São boas as lembranças? Vou guardá-las...
São boas aquelas trufas? Vou comprá-las...
Vendendo a caixa inteira.
Emprestando tudo o que não me pertence.

E assim, o último suspiro.
E ali, o último dos moicanos.

Mas a prova é hoje mesmo, volto aos números
E em meio aos logaritimos, supero a mim mesmo
Derivo daquilo que era triste e feio, a beleza e a alegria plena
Nada mais de ter pena, Newton não me deixa mais confuso

Homenagem do Google - Fernando Pessoa

Se estivesse vivo, Fernando António Nogueira Pessoa, ou simplesmente Fernando Pessoa, faria 123 anos.

Registro mais essa bacana homenagem do Google...aprendam o que é bom crianças!

Dois anos de Desventuras...

....só isso?

Caraca...como o tempo passa rápido. Semana passada, a Warner passou o último episódio de Smallville. Entrei em processo de reflexão. Não pelo fato de finalmente o Clark Kent ter se tornado o Superman. Mas por me recordar que eu assisti o primeiro episódio, no mesmo canal, há 10 anos atrás. E é muito louco, ver que aquele garoto, que aspirava ser alguém na vida, ainda está vivo (de certa forma) aqui dentro.
Ganhei, perdi, aprendi, cresci. Chorei, machuquei, curei, briguei. Me formei, da forma que sempre almejei. Fui, e sou, pai. E justamente dois meses depois, vi que precisava colocar em palavras (+ imagens, vídeos, músicas...) tudo o que ocorria ali, com aquele muleque que de repente cresceu e se tornou adulto.

Sim, os 10 anos de Smallville foram 02 na minha vida. E de pseudo entendedor de cinema, música, artes...descobro que o Desventuras de um Alter Ego é mais do que nunca o meu espelho. É parte do que sou, afinal de contas, tudo o que está aqui parte de mim. São imagens bacanas que vejo. São músicas que fazem parte do meu cotidiano. São filmes que amo/odeio. São impressões de um cara que assim como todos vocês, só quer ser feliz.
E se esse dois anos de "desventuras" renderam alguma coisa, me permito ter mais 02, mais 06, e o tempo que me der na telha (e vocês tiverem saco pra ler) pra continuar pondo pra fora tudo aquilo que eu achar pertinente.

Obrigado a todos que já passaram, e ainda passam, por aqui. Prometo somente uma única coisa: continuar sendo eu mesmo.

9 de junho de 2011

Pequenos Detalhes

Nada como reaprender a andar, reaprender a aprender
Pois por mais que se nade,
morrer na praia talvez não seja a maior frustação.
Um pouco melhor do que tentar....

Ter a coragem necessária para cair...e levantar.
Isso, tudo importa: palavras, atitudes e gestos.
E nada de lamentar a cagada feita...
...resta a descarga e a lembrança da merda feita

Acho que isso já basta pra não repetir o erro, certo?
Acho que o sofrimento que já teve já basta, certo?
Acho que o lamento, o ódio de si mesmo, já basta, certo?

Realmente a vida é uma verdadeira escola.
Mas não temos tempo de estudar pra prova surpresa.

Vale a pena ser quem você é.
A recompensa está nos pequenos detalhes...
...basta querer olhar.
No final das contas, as máscaras sempre caem.

Pro bem ou pro mal.

Pezinhos no chão sempre,
desde fiquei sabendo como doi a queda....
...mas graças a você consigo voar.
Só me lembro de olhar onde estou e pra vou.

Faço as malas e parto para um mundo novo.

Vasco Campeão da Copa do Brasil

Ok, sou são paulino, já deu pra desconfiar. É meu time do coração.

Mas uma parte de mim é vascaína. Não, não virei a casaca não. Só que meu pai era vascaíno, logo, eu e meu irmão sentimos meio que um certa "empatia" com relação ao clube cruzmaltíno.

Sendo assim, registro a minha alegria em ver o Vasco campeão e de volta a Libertadores.

Homenagem do Google - Les Paul

Hoje, 09 de Junho, o Google homenageia na sua homepage Lester William Polfus, mais conhecido com Les Paul. Se vivo hoje o músico faria 96 anos. O logo virou uma guitarra virtual, no qual o internauta pode "tocar" uma Les Paul, quase nunca o tenha feito (ou nunca fará!). É possível gravar o resultado da brincadeira e partilhá-lo no YouTube ou no Facebook.

Considerado um dos mestres e pai do rock n' roll, o seu reconhecimento vem pelo trabalho que fez não só no desenvolvimento na técnica ao tocar, mas também na parte técnica. Em parceria com Ted McCarty, da Gibson Guitar Corporation. O maior destaque foi a criação do modelo com corpo de madeira sólido.
Não bastasse isso, Les Paul também foi um dos pioneiros na gravação multicanal.

Entre os nomes do rock que fizeram nome com suas Les Pauls estão Slash, Jimmy Page, Pete Townshend, Peter Frampton, Gary Moore, Ace Frehley, Billie Joe Armstrong, Zakk Wilde e Eric Clapton.

Morreu em 12 de agosto de 2009, de complicações de pneumonia no White Plains Hospital, em White Plains, Nova York - EUA.

Pra quem não sabe o que é uma guitarra Les Paul, ou vive em Marte ou...bom, deixa pra lá. Posto um vídeo de um dos caras que utiliza até hoje com muita maestria. Você vão reconhecer....



Quem quiser saber mais:
http://www.lespaulonline.com/

8 de junho de 2011

O caos, a despedida e o sono

Fique ontem exatamente 45 minutos esperando o tempo melhorar pra ir embora. Aqui em Alphaville, Barueri - SP, onde trabalho, o caos tomou conta. Trânsito, árvores no chão, pessoas correndo. Cena típica de filmes de hollywood. Infelizmente já virou rotina toda vez que tem uma chuva um pouco mais forte. Só que esse é o mundo real certo? E ai a pergunta é quase que inevitável: estamos mesmo caminhando pro fim do mundo?

O mundo moderno nos traz muitas facilidades. Não vou ficar citando aqui tudo, pois todos nós sabemos. Até porque hoje tudo é muito fácil. Mas e o que é complicado? Sim, porque cuidar do mundo está cada dia mais e mais complicado. Talvez seja um caminho sem volta. Perder 1h30m para percorrer um caminho de 10 minutos, me leva a crer que algo está muito errado. Será que alguém mais repara nisso? Ou deve ser a paranóia moderna que me infectou sem que eu saiba?
E ontem teve também a despedida do Ronaldo. Falar algo sobre ele é chover no molhado. O cara era foda mesmo. Um dos melhores jogadores de futebol do meu tempo. Meu avô (não conheci ele) viu Pelé, Garrincha. Meu pai viu Zico, Socrátes, Junior, Falcão. E eu, vi Romário e Ronaldo. E mesmo com quilos acima do peso "ideal", os 15 minutos que esteve em campo mostraram que realmente ele foi um jogador diferenciado. A Copa de 2002, assim como a de 1994 foi pro Romário, definiu-o como um jogador acima da média. E o resto é história.
Foda foi ter que aguentar o Galvão Bueno...até twittei isso =S

Então eu penso: quem sabe se a mesma mobilização e repercussão que o jogo do Ronaldo ontem teve, fosse revertida para as mudanças que são necessárias para nos salvarmos, salvarmos o mundo desse caos que se inicia, talvez algo mudasse, certo? Certo!?

E hoje o dia tá bonito pra baralho, mas tá um frio...e continuamos fingindo que o mundo está bem, né? Ainda bem que vi o Romário e o Ronaldo jogarem antes do fim do mundo.

ps: o sono entra na parte em que apaguei assistindo House. =p

7 de junho de 2011

Marley & Eu

Best-sellers que só vende pelo cachorro?

Sim, sou avesso a qualquer exagero da mídia diantes de certos produtos (filmes, livros, discos...etc). Marley & Eu, o livro, recebeu esse tratamento. Confesso que não consegui ler mais do que 20 páginas. Não pela falta de qualidade. O texto do colunista do Philadelphia Inquirer, John Grogan (interpretado por Owen Wilson). Mas pelo final previsível que se desenha já naquelas primeiras páginas. Como virou praxe em Hollywood atualmente, todo best-seller, vai pra telona.

E assim, Marley & Eu, coloca na tela, de forma ora divertida, ora apelativa, a história de Grogan durante o período em que seu cachorro Marley, labrador atentado, lhe "ensinou" lições valiosas.

Ok, licença poética a parte, o próprio filme cai em contradição em relação a sua premissa. Todos nós sabemos (ou não) que a própria vida tende a nos cobrar o amadurecimento necessário para lidarmos com as questões da vida adulta. Trabalho, contas a pagar, relacionamento, maternidade. O curso que traçamos pra nossa vida é o que determina as experiências que teremos nela.

O pacote, ou apenas mais um re-recomeço?

Foi só uma pequna viagem pelos meus pensamentos...
Olá galera que acompanha essas minhas "desventuras". Sumi, mas não sumi. Não estou tendo nem crise de criatividade. Somente organizando pensamentos. Pensando antes de agir. E agindo com a certeza de que estou fazendo 100% aquilo o que quero. Ok, pura ilusão. Nada é 100% certo. Mas pelo menos estou fazendo o que quero.

Discuto sempre a questão do que é arrependimento....o que é? A vontade de desfazer algo que normalmente não fariamos? A reflexão sobre algo que não "somos" e por um instante, por um momento "fomos"?

Essa sensação de que tem sempre algo por trás de tudo o que acontece com a gente, fica cada vez mais forte a cada dia que me aproximo de fazer 1/4 de século. Se toda ação tem uma reação, as boas ações talvez estejam sendo recompensadas agora. E esse medo de perder aquilo que está bom, é normal?

Talvez o pior seja a sensação de "culpa" pelo egoísmo em achar que o problema que tenho é o maior do mundo. Relatividade, certo? Por um instante sou como todo ser humano. Instinto de sobrevivência né? Bom, independente do que seja, sei que tudo no final sempre vai ficar bem.

Percebo que o medo, de errar, fazer merda, voltar a estaca zero, é o que nos mantém próximos da perfeição. Ninguém quer jogar fora todo o esforço, todo o suor que foi gasto pra se ter aquilo que finalmente está ali, nas suas mãos. Ter a humildade (e coragem!) de admitir erros é talvez o maior aprendizado que tenha tido nesse ano. Na minha vida. E sei que no final, são as pequnas coisas, os pequenos detalhes.

Afinal de contas, nem tudo sempre é mentiroso demais. Talvez seja apenas uma fase, que vai passar. E sempre passa.

Sendo assim, de volta a atividade depois de perceber que não devem existir limites. É preciso apenas se respeitar. O resto vem no pacote.