...no início dos anos 90, graças ao Joshua Tree, 1987, o U2 já era considerada uma grande banda e já fazia sucesso no mundo inteiro.
O que Bono talvez não esperasse era que a canção de número 3 do disco intitulado Achtung Baby, produzido pelos hoje parceiros de longa data, Daniel Lanois e Brian Eno, fosse se tornar um clássico do rock.
Gravado em Berlin às vésperas da reunificação alemã, é o disco que muda o rumo da banda para uma linguagem mais introspectiva, menos política e que define a banda como uma das poucas que consegue passar pelo rock alternativo e influência de dance music, sem perde a identidade.
Vendeu 18 milhões de cópias no mundo e "One", mais do que o carro-chefe desse sucesso comercial (e também de crítica), se tornou, anos mais tarde, mais do que uma canção sobre a dificuldade de relacionamento com o próximo, mas sim, um hino de união.
Ouça no talo porque é uma linda canção que com certeza entra naquela lista de "música que eu queria ter feito..."
"One love, one blood, one life you got
To do what you should
One life, with each other, sisters, and my brothers
...que tenho bom gosto pra música. Quem duvidar, dá um play no player abaixo e curte 08 sonzeiras de um cara chamado JD McPherson.
Postei aqui um dos sons que fazem parte dessa apresentação que foi registrada pela KEXP em março do ano passado, no SXSW (South by Southwest), um festival anual que traz música, filmes e conferências interativas com o melhores artistas alternativos e que infelizmente ficam longe da grande mídia.
É simplesmente sensacional...move o sofá da sala...puxa a vovó e vai dançar porque é empolgante.
A formação da banda de McPherson, além do próprio na voz e guitarra, tem Jimmy Sutton, baixista e também produtor e parceiro musical, Tony "The Kid" Kidonakis no piano e sax, Jonathan Doyle no sax tenor e Jason Smay na bateria.
Aposto com você que vai gostar...postem seus comentários aqui e me digam o que acharam.
...me vem uma única boa lembrança e ela foi o show do Supercombo, que finalmente consegui ver.
Infelizmente a cena underground do Brasil esconde várias bandas boas e ela é uma delas. Com letras que mexem e provocam algumas reflexões sobre nossas atitudes cotidianas, o Supercombo também mostra qualidade na sua musicalidade, hora alternativo, hora rock, hora pop e acaba se tornando uma salada muito interessante.
A banda é formada por Léo Ramos na voz e guitarra, também integrante da banda 2ois e produtor musical da Upset (banda do meu amigo Thi Lima), Jean Diaz na guitarra e voz, Jackson Pinheiro no baixo e Raul de Paula na bateria.
No Trama Virtual, dá pra ouvir toda a discografia dos caras...acesse clicando aqui.
Curte ai a música que está no disco de 2011, intitulado Sal Grosso
...tenho voltado a ler com bastante frequência os blogs que curto. E que pena que não fiz isso antes.
Achei no Byte Que Eu Gosto (um dos melhores da blogsfera, fato!) esse curta que é, digamos, muito foda?
Com o perdão do palavrão, poucas coisas ultimamente tem arrancado essa reação, mas esse merece. "Tempo", que é produzido pela Red Giant, empresa especializada em software para efeitos visuais em geral e que já contribuiu com filmes como Anjos e Demônios e o Curioso Caso de Benjamin Burton.
O roteiro conta a história de dois jovens cientistas que estão buscando investimento para continuarem o desenvolvimento de um aparelho com uma tecnologia que afeta os corpos, acelerando ou desacelerando o deslocamento no espaço. Só que durante sua pesquisa eles são atacados e precisam evitar que essa potencial nova arma, caia nas mãos erradas.
São 14 minutos muito bem gastos. Os efeitos são sensacionais e o roteiro caberia muito bem em um longa-metragem. E ficaria melhor que muito filme que se diz bom por ai (vampiros brilhando?).
Ficha Técnica Tempo - 2013 - 14 min. - EUA - Ação/Aventura Direção: Seth Worley Roteiro: Seth Worley, Neil Hoppe, Aharon Rabinowitz Elenco: Darren Vandergriff, Emily Landham, Chip Arnold, Neil Hoppe, Micah Lanier, Ben Worley, Matt Hail, Cameron Childs, Nick Serban IV, Paul Conrad, Micah Lanier, Ben Worley Site Oficial:http://www.redgiantsoftware.com/
...me mostrando a diversidade música do mundo underground. E hoje, aqui no Desventuras, um estilo diferente...um mix de rockabilly, jazz e R&B.
JD McPherson, é um cantor americano e guitarrista americano, natural de Broken Arrow, Oklahoma. Com total inspiração na música feita por volta dos anos 50 é um caldeirão de inspirações que compõem uma mistura e uma sonoridade única.
"Farmer John" é o som que posto aqui, tocado em março de 2012 na Mellow Johnny's Bike Shop durante o evento SXSW.
Sonzera classe A:
"Farmer John I'm in love with your daughter
Woah, with the champagne eyes
She knows that I love her even though she tells me lies"
...não tem muito o que dizer...de vez em nunca a Globo acerta na mosca. E ainda tem Yamandu Costa...pra quem não conhece...Google meus amigos salva muita gente hoje em dia sabiam?
Isso sim meus amigos, é Música Popular Brasileira:
...pelo mundo e a KEXP sempre traz bandas totalmente undergrouds aos seus eventos ou estúdios.
A Howler, banda americana de Minnesota, formada por Jordan Gatesmith na guitarra e vocais, Brent Mayes na bateria, Ian Nygaard na guitarra, Max Petrek nos teclados e France Camp (nome real (???) Jay Simonson) no baixo, tocou no SXSW 2012 em março do ano passado e a KEXP lançou o vídeo abaixo no seu canal.
Eis a descrição do vídeo no Vimeo pelo próprio criador: "Este é um curta-metragem que eu criei para o Concurso Artista Emergente do Quentin Tarantino para prover o filme Django Unchained. "The Writer" (O Escritor) conta a história de Pedro, um jovem cowboy que desafia o escritor do curta-metragem (eu). Usei as filmagens do filme "Day of Anger" (Um Dia de Fúria) e mudei os diálogos afim de criar esse mundo de quadrinhos governado pelo script sagrado"
Dá pra entender o porque ele ganhou vendo vídeo (veja em tela cheia...vale a pena)
...que posto neste blog o clipe, oficial, do single da INV - Índios Nativos Valvulados, chamado "Isso é Tudo Sobre Ela", música que faz parte do primeiro EP da banda (que tenho aqui em casa...vai ser raridade daqui uns anos hein?) de mesmo nome, lançado no ano passado.
Formado por Felipe Caltran (guitarra), Renann Borges (bateria), Daniel Barreto (voz), Gustavo da Mata (guitarra), Tiago Ribeiro (baixo) e Yonnas Paul Moraes (escaleta), deixo com vocês a descrição oficial da banda:
"Já imaginou uma voz com a sutileza do samba acompanhada por guitarras de rock e uma cozinha que vai do jazz ao punk em segundos? Conheça os Índios Nativos Valvulados, que em menos de um ano de formação lançam seu primeiro disco "Isso é tudo sobre ela", gravado e mixado no Vitrola Sound Estúdio do Produtor musical Fabio Hataka. Em suas apresentações, esses paulistanos trazem ao palco suas distintas influências, proporcionando um show impactante que não deixa nenhum pé parado."
Tive a honra de ir no primeiro show dos caras, em Novembro de 2011, e posso dizer que vão dar muito o que falar. Com uma mistura de sons única, criaram um estilo próprio intitulado "psicodélico brega rock". Com influências de Chico Buarque, Mutantes, Gogol Bordello, The Strokes e John Coltrane, não poderia ser diferente. E posso dizer que o caldeirão ferve com essa mistura hein...
Minha visão do primeiro show dos caras...show de bola!!!
Não tenho palavras pra descrever a felicidade de ver o resultado de um trabalho que acompanhei desde o início. A primeira de muitas conquistas que esses caras irão ter.
Logo após o vídeo deixo os links para que vocês possam também acompanhar a evolução desse caras. Deixo aqui o meu parabéns em especial ao Daniel e ao Felipe, amigos há tempos e que fizeram esse sonho virar realidade, junto com toda a trupe da INV....do caralho!!!
...todo mundo resolveu falar do 3D. Temos, além dos filmes, TV, games, livros, brinquedos...ou seja, tudo para que o mundo do entretenimento fique o mais próximo possível do seu público.
Agora, o ser humano muitas vezes desconhece sua capacidade e assim como postei aqui na semana passada, sobre a estudante Chooo-San, temos muito ainda a aprender da nossa capacidade.
O artista Julian Beever é uma dessas raras pessoas que eleva o nível de sua arte até Marte! É impressionante o nível de realismos dos seus desenhos, feitos usando uma arte chamada de chalk art (Arte com giz) e cria, na rua, uma ilusão de ótica 3D inserindo o ambiente na sua criação.
É impressionante, belo e até empolgante ver suas criações. Com certeza você também já recebeu alguma imagem dele no seu e-mail.
Copilei algumas aqui, clica no "continue lendo". Mas se quiser ver mais, acesse o site Oficial: http://www.julianbeever.net/
...sempre me surpreendendo com coisas boas e de muita, muita qualidade.
Estou ainda impressionado e embasbacado com a qualidade do vídeo abaixo, feito por Edson Oda, redator publicitário, escritor e diretor natural de Mogi das Cruzes que participou de um concurso relacionado ao novo filme de Quentin Tarantino, "Django Unchained", e produziu o vídeo "The Writer" (no próximo post, só o vídeo que infelizmente, está todo em inglês).
Mas esse, na minha opinião, é sensacional. Usando várias técnicas de recorte de papel, animação stop motion e inspiração total nas histórias westerns, fonte para o filme de Tarantino, Oda conseguiu montar um dos melhores vídeos que já vi.
É incrível....e espero que vocês também gostem:
Vi no Sim Viral...lá você encontra vários vídeos tão bacanas quanto esse. Site Oficial do Edson Oda (em inglês): http://www.edsonoda.com/
Eis a trilha do terceiro filme dos Transformers, aqui conhecido como O Lado Oculto da Lua.
Filme pipoca com uma trilha tão intimista me soou bacana nos créditos finais. Esse Michael Bay de bobo não tem nada e chama logo uma das melhores bandas da atualidade para ter uma música foda como trilha sonora.
E só por ser Linkin Park tem meu crédito...e o mais legal, foi pesquisando sobre, leio o que Mike Shinoda falou sobre a descrição do diretor, e DJ da banda, Joe Hahn, quando ele foi lhe falar sobre a ideia do clipe.
...graças ao meu maninho Fabio Leitão, a minha mais nova música favorita é essa ai do Matchbox 20.
Som lançado em Setembro de 2007, parte da coletânea Exile on Mainstream, que foi lançada em Outubro do mesmo ano, é uma música com um beat empolgante e uma letra que desafia aqueles que duvidam de si mesmo a ver que o mundo nunca desistiu de ser um lugar melhor.
Engraçado como o universo conspira ao favor daqueles que querem o bem...me encaixo nisso e essa música corrobora o que falei ontem...pra quem não leu, clica aqui
Às vezes a vida te surpreende...
Nem sempre o que esperamos se concretiza...
É natural do ser humano se acomodar. E mais natural ainda reclamar. Sou exemplo disso, assim como você que está lendo isso.
O que poucos fazem é admitir que estão jogando fora o que tem de melhor.
A definição de esperteza não é algo que cabe na minha vida. Trabalho...esse sim sempre me trouxe bons, ótimos e grandes resultados.
Tenho muito pela frente...tenho muito o que ganhar...também o que perder e olha só, o mais maravilhoso é que a vida ainda vem me surpreender me dando novas chances.
E é justamente que por isso escrevo isso aqui, agora.
Ir pelo caminho mais fácil talvez seja sempre o melhor a curto prazo. Assim como é curta e efêmera a chamada felicidade que você diz ter agora.
Já passei noites acordado, passarei outras mais. O descanso e o retorno que já tive é sem igual.
Mais do que admitir suas qualidades, sejamos íntegros e honestos ao admitir também nossos defeitos.
A culpa não é do outro...a culpa é sua....assim como admito que ela foi minha.
E talvez volte a ser.
O melhor da vida é saber ter os pés no chão, para que, quando você alçar altos vôos, possa saber onde e como pousar.
Estar preparado é uma necessidade e quando não se espera mais nada, uma nova chance.
Fazer valer a pena só de depende de mim mesmo...mãos a obra então que a vida é curta e ninguém nunca disse que tudo viria de graça.
...era a única que teria a moral de gravar uma versão de uma música que é original de Bob Dylan, feita por Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti, já gravada de forma maestra por Gal Costa e Zé Ramalho.
Na minha opinião, essa é a melhor versão dentre as regravações já citadas. Com um clima da música de solidão e isolamento, que combina (infelizmente?) com Humberto Gessinger, o homem que é a banda, que é o Engenheiros do Hawaii.
É uma das minhas músicas favoritas e merece a audição. Pra variar, no talo!!!
..e em alguns fins de semana também, porque não? rs
Recebi via e-mail em 2009...mas ainda vem bem a calhar em uma segunda-feira. Boa semana a todos...2013 acabou de começar!
...que o nós, meros seres humanos usamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral, fica provado por trabalhos como esse.
Chooo-San, uma universitária que estuda na Universidade de Arte Musashino, em Tóquio, Japão (tinha que ser), resolveu ir até o limite para conseguir o maior realismo possível sem o uso de tecnologia.
Usando apenas tinta acrílica a estudante até declarou que não tinha nenhuma razão sobre o porque começou a fazer essas pinturas. Apenas disse que estava cansada das imagens manipuladas que via durante o dia-a-dia e resolveu testar qual era o limite para que conseguisse o máximo de realismo sem o auxílio de algum programa de tratamento de imagem, como o Photoshop.
E confesso que mesmo com esse post, ainda estou revendo as imagens pois algumas, são muito impressionantes Elas rodaram o mundo inteiro no ano passado e com certeza você deve ter recebido algum e-mail spam com alguma delas.
Coloco, além da que você vê acima, todas as imagens criadas pela estudante...só clicar em "continue lendo"
...mas na boa, esse filme tem um mar de boas intenções que não funcionam por um único motivo e lhes digo logo mais.
Antes de mais nada quero dizer que curto vários dos trabalhos do Nicolas Cage. Posso escrever um post sobre filmes bacanas como 60 Segundos, A Rocha (com Sean Connery), A Outra Face, Torres Gêmeas e o filme top de sua carreira que foi Despedida em Las Vegas, que lhe rendeu vários prêmios, inclusive um Oscar. Dos mais recentes, posso citar Kick-Ass - Quebrando Tudo (mais um que falarei em breve aqui).
E dou até um destaque para o Motoqueiro Fantasma...que diverte e não ofende ninguém.
Só que ai, de repente, ele se envolve em cada projeto sem vergonha, que só encontro uma única explicação (já que falta de grana não é): muita vontade.
Sério, porque aparentemente, Caça às Bruxas (Season of the Witch, 2011), parece um bom filme. E até diverte em certos momentos. Quer dizer, isso se você não se incomodar com a canastrice encarnada de forma descarada pelos protagonistas da fita. E também pelo diretor, que não se incomoda com os péssimos ângulos de câmera, a péssima fotografia e um ritmo que não consegue salvar o fraco roteiro.
...simplesmente por serem simples. Para os que conhecem cinema, Jack Black é figura conhecida. Entre os filmes bacanas que ele já fez, Alta Fidelidade (falo um dia dele aqui) é o melhor. Na verdade, segundo.
Escola de Rock é um filme típico da Sessão da Tarde. Isso diria tudo se não fosse o efeito diversão desse filme, que é tremendo. Conto nos dedos os filmes que assisto por várias vezes e ainda parece que tô vendo pela primeira vez.
A história não tem nada de surpreendente: Dewey Finn é o típico músico falido que sonha em ser uma estrela do rock. Depois de ser expulso da sua banda por excesso de estrelismo e com falta de grana, decide se passar pelo seu colega de quarto que é professor substituto em uma escola particular super estimada e cara.
Quando ele descobre que as crianças tem aula de música, resolve aproveitar a oportunidade de juntar a fome com a vontade de comer, já que poderia estar ali a oportunidade de voltar de voltar a tentar o estrelato.
...e quando vi esse clipe pela primeira vez, me imaginei cantando essa música para o meu filho.
Graças a Malhação da época, tentaram vendê-la como uma música romântica...e na verdade não deixa de ser uma das mais belas declarações de amor de um pai para um filho.
É daquelas que eu queria ter feito e me emociona lembrar do sorriso do meu filhote quando toquei ela pra ele...coisas da vida...
...em que temos mais uma vez a prova de que boa vontade, talento e um pouco de competência podem colocar na tela uma das melhores animações dos estúdios Dreamworks (Shrek) que finalmente pode dizer que está no páreo com a Pixar pelo título de melhor estúdio de animação de Hollywood.
Começo esse post dizendo que não me lembro de ter saído do cinema tão empolgado e satisfeito como sai após a sessão de A Origem dos Guardiões (Rise of The Guardians, 2012), fita que pega as principais fábulas infantis e nos apresenta de uma maneira tão original que não só diverte, mas nos traz de volta aquela sensação de inocência da infância.
O enredo tem como base a série de histórias criadas pelo escritor William Joyce (vencedor do Oscar 2012 de Melhor Curta-Metragem em Animação por The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, dirigido e escrito pelo mesmo) entitulada "Guardians of Childhood" (Guardiões da Infância).
Para quem não conhece os livros (como eu), nem percebe já que a história se passa 300 anos depois e mostra Jack Frost (que faz parte de uma lenda não muito conhecida no Brasil. Para quem quiser ler mais, clica aqui), sendo escolhido pelo Homem da Lua o novo Guardião.
Os Guardiões nada mais são do que um Papai Noel todo tatuado e cheio de aparatos tecnológicos à lá Bruce Wayne, um Coelhão da Páscoa bombado e que cuida de ovos tão organizados quanto um formigueiro, uma Fada do Dente à lá Sininho adulta, chefe das fadinhas que trocam os dentes pelas moedas e Sandman, que mantém os sonhos mais puros das crianças e que se comunica apenas por desenhos bacanas.
A escolha de Jack para ajudar o grupo a combater o Breu, mais conhecido como o Bicho Papão, que quer acabar com os sonhos e a crença das crianças nesses personagens, como puderam perceber, não tem nada de original. É a velha história de pegar alguém que não se acha especial e mostrar que por A+B esse alguém é especial.
A diferença aqui é a forma como o roteiro se desenrola. Todos sabemos que no mundo de hoje, onde temos tanta tecnologia, acesso fácil a internet, celulares modernos e vídeo-games cada vez mais realistas, temos crianças que acabam perdendo a inocência muito mais cedo do que décadas atrás. E o filme ao invés de lutar contra isso, ao contrário, usa de maneira muito bacana a falta de inocência dos tempos modernos, modernizando personagens que em sua essência, nunca perderão a sua missão que é mostrar para as crianças as lições básicas de esperança, fazer o bem e manter sempre o coração puro, mesmo em meio ao caos em que vivemos.
E é dessa forma, simples e certeira, aliada a uma animação sensacional e que digo, uma das mais belas que já vi, o filme empolga não só pela diversão do filme em si (os dialógos entre Jack e o Coelhão são sensacionais e arrancam boas risadas), mas pelo cuidado em trazer o espectador pra dentro daquele mundo e fazer a coisa ser o mais simples possível.
Em resumo: o mérito de A Origem dos Guardiões é fazer muito com o mais simples. E não a toa, como li na crítica do Omelete que o filme foi chamado de Os Vingadores (falo desse novo clássico em breve...) do maternal. É sim um belo, grande e divertidíssimo filme que como falei no início, coloca a Dreamworks em um novo patamar...na minha modesta opinião.
TRAILER
FICHA TÉCNICA
A Origem dos Guardiões (Rise of The Guardians) - 2012 - 97 min. - EUA - Animação/Aventura/Comédia
Direção: Peter Ramsey
Roteiro: David Lindsay-Abaire, William Joyce
Elenco: Chris Pine, Isla Fisher, Alec Baldwin, Jude Law, Hugh Jackman, (vozes no original) - Thiago Fragoso, Isabelle Drummond (vozes em português)
O garoto grita apontando para o céu da sua imaginação fértil e percebe que não está sozinho no seu universo. São os sonhos tomando forma em um ambiente onde a única preocupação é não se preocupar.
"Sejam bem-vindos meus amigos..."
A inocência desse ser terreno não difere muito daquela que se pode ver no ser extraterrestre. A diversão é a mesma, o sorriso é o mesmo e a vontade de ser feliz...você já sabe. E mesmo se não soubesse de nada disso, não acredite que não existe aquilo que você nunca viu. Talvez exista, só que você não viu.
"É como a fé..." - começa a explicar o amigo ET.
"Mas eu tenho fé e acredito em você..." - o menino sorri novamente.
E uma nova viagem começa...não é preciso muito pra entender as aventuras na imaginação de uma criança, certo?
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Desculpe, esqueci que a inocência a tempos morreu dentro de todos nós.
O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê? O sujeito quer ficar famoso pra quê? O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem. Tudo o que eu quis dizer é que o homem vive em função de você. Vive e pensa em você o dia inteiro, a vida inteira. Se você,mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer coisa alguma na vida para impressionar a um outro homem, para conquistar um sujeito igual a ele, de bigode e tudo. Um mundo só de homens seria o grande erro da criação. Já dizia a velha frase que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher". O dito está envelhecido. Hoje eu diria que "na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
É você, mulher, quem impulsiona o mundo. É você quem tem o poder, e não o homem. É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias. Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.