19 de julho de 2012

Aproveitando o silêncio...

...apenas com o vento frio batendo na janela, queria aproveitar que estou com sono e falar algumas coisas. Falar algumas coisas repetidas, falar algumas coisas que não foram ditas e falar que estou perdendo o medo de falar.

Muitas vezes falo o que não devo ou deve ser a necessidade de ter passado tanto tempo me guiando por uma conduta falha em querer agradar principalmente quem não merecia, merece ou vá merecer.

Porra, a vida mais uma vez me prova que vale a pena ser quem eu sou....então porque diabos tentar mudar? Viver no mundo de hoje deve ser foda, mas se é foda é porque fazemos com que as dificuldades sejam maiores do que nós mesmos.

Custa tanto acreditar? Custa tanto ter fé? Precisamos mesmo jogar nos ventilador (leia Facebook, Twitter e outros) as merdas internas e esperar que os outros sejam descarga? Custa mesmo tanto ser umas que pensa no outro, por um segundo que seja?

Indiretas, frases feitas, imagens bonitas e pessoas vazias. Como falo sempre aos colegas no trabalho, virou uma questão pessoal lutar contra a ignorância, a alienação. Enquanto o mundo acaba as pessoas estão mais preocupados em pseudo-poetas de uma era em que quem copia mais é o mais foda.

Mais ""likes", mais fan pages, mais links patrocinados pelos dedinhos nervosos em expressar aquilo que nem são. Mas é claro que são.

Nossa, que merda tô falando. Acá estou escrevendo no meu "lindo" blog sobre uma doença da qual estou infectado. Parece uma das teorias do The Walking Dead (que falo aqui durante o terceiro ano): "você já é um zumbi, só precisa morrer pra descobrir.".

Pois bem amiguinhos, não morri ainda. Assim como sei que há vida inteligente tanto na madrugada quanto no Facebook, Twitter (principalmente), Tumblr (que fiz recentemente e ainda não manjo quase nada).

A verdade é que comecei falando da delícia que é o silêncio da madrugada e acabei falando da fase negra que a juventude brasileira passa. Enquanto isso, como postei ontem, Plantão está mais que certo. Caraca, ia falar de coisas bonitinhas, pra variar. Mas diante das circunstâncias...só mais um desabafo sem sentido.

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