28 de dezembro de 2009

Albert Einstein


Diariamente somos bombardeados com e-mails e mais e-mails de correntes, piadas, informativos. Claro que sempre tem coisas boas e ruins nesse meio. E quando me decidi publicar os melhores aqui, foi mais pra compartilhar com vocês que lêem o Desventuras (tem alguém ai???) os que mais gosto.

Mais ai lembro que na verdade, são reflexos do que sou também. E é muito doido. Não fui atrás pra saber se essa história é real ou não, mas do que interessa? O que interessa é a lição que você aprende. Quer dizer, isso se você acha que aprende. Eu só sei que não publico isso sem motivo.

Leia e reflita:

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu com grande certeza:

- Sim, Ele criou!

- Deus criou tudo? - perguntou novamente o professor.

- Sim senhor - respondeu o jovem.

O professor indagou:

- Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:

- Posso fazer uma pergunta, professor?

- Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:

-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

- E, existe a escuridão? - continuou o estudante.

- Existe! - respondeu o professor temendo a continuação do estudante.

O estudante respondeu:

- Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:

- Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

- Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:

-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:

- O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado... Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

- ALBERT EINSTEIN, senhor!



27 de dezembro de 2009

Natal, retomada do blog e 2010

Aproveitando o meu "sumiço", gostaria de pedir desculpas aos que acompanham o Desventuras. Tem tanta coisa nos rascunhos que vou ter que ir com calma. Mas percebi que foi necessária uma parada no mundo virtual pra colocar em ordem o mundo real. Não que esteja tudo no seu lugar, na verdade nunca vai estar, né?

Geralmente no Natal ficava naquela coisa "emo" de reflexão e tudo mais. Mas percebi que nesse ano não foi nada assim. Foi tudo tão pá-pum que quando vi já era meia-noite. E foi melhor assim.


2009 já foi e pra mim foi um ano inesquecível. Afinal de contas descobri o que é ser pai. Afinal de contas estou me formando. Afinal de contas ganhei "independência". Ganhei e perdi tanto que realmente, 2009 foi um ano ímpar, no sentido mais literal possível.

Percebi que perdemos muito tempo com besteiras. Frescuras e orgulho que nos faz perder o melhor da vida. E os seus detalhes.

E prometo pra mim mesmo em 2010 não prometer mais. Afinal de contas, qual seria a graça da vida se não fossem as surpresas, certo? Boas ou ruins, eu quero é mais! E que venham raios, relâmpagos e trovões, pois citando o poeta, "...e nossa história não estará, pelo avesso assim sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver. Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás..."

Poderia aqui muito bem resumir todas as alegrias, tristezas, dramas, brigas, discussões, músicas, mas de nada vai adiantar. São 365 dias pra se resumir em poucas palavras. E prefiro não usar palavras pra descrever tamanha loucura que é essa viver.

Na verdade, tem um pouco aqui no Desventuras, enjoy if you can!

Sem mais delongas, boas festas a todos. "Be yourself, that's all you can do"!