...eis que pensei: "O que está sempre ao alcance quando não tenho papel e caneta?". E ai comecei a escrever algo meio sem sentido, desconexo...mas vou publicar aqui e deixo vocês decidirem:
Velha ManiaLembrando dos fantasmas, da vida sendo jogada fora,De amigos que foram embora.Da esperança no sorriso da minha criança.E relembro de tudo, mas nada mais tem o mesmo gosto.A cevada já não entorpece como outrora, mas agora,O odor do medo do desconhecido exala e joga por terra,A falsa confiaça que já não tinha.Todo o esforço foi em vão?Talvez aos olhos da velha mania de brincar de ser feliz.Pois a verdade, uma hora, sempre pede bis. E pede mais.Já dizia o maluco, a beleza da realidade para a platéia que anseiaPelo sofrimento de agora, pela lembrança de outrora.Que descansa agora nos braços da morena (talvez loira, talvez ruiva).Descansa na incerteza do amanhã que apenas pede um abrir de olhos,E um bom dia.Que pode ser o último, ou o primeiro, de um sonho que não pede pressa.Resta apenas a lembrança do que mova essa montanha.O poder do amor que sinto por essa minha cria. Vida nova que pulsaImpulsiona a maneira, talvez incerta, de lhe dar com com a perdaDe mais um amor que vai embora.