27 de janeiro de 2011

Secura



Respeito...será mesmo algo tão distante?
Todos os gestos, sorrisos, carinhos, lágrimas e confissões...jogados.
Como se o tempo fosse um eterno corretivo.
Como se o tempo fosse o antídoto.
Esse tipo de veneno tiro de mim mesmo já faz um tempo.
Como o Tim cantou, só quero sossego.
Reciprocidade.
Verdade.
Que antes da água, já é o bem mais precioso em falta no planeta.
E enquanto a guerra rola solta.
E enquanto balas voam soltas, a procura de corpos para perfurar,
eu fico no meu egoísmo engolindo ao seco da cerveja,
Uma viagem que fiz sozinho para o...onde estou mesmo?
Nada de jogar fora.
Vou reciclar tudo isso.
Vou reinventar.
Com certeza tudo isso só veio para completar o ano de merda.
(que já terminou, já passou, já se foi)
Mas dá merda, o estrume, sempre nasce algo, né?
De toda queda sempre vem o levante, né?
De toda noite sempre o nascer do dia, né?
Não sei de mais nada.
Só sei que do agora, não quero nada.
Só quero tudo o que o amanhã tiver pra mim...outrora.
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