representa bem o que foram as últimas 72 horas.
A esperança que surge em meio ao nada.
Fui lançado de um avião, sem paráquedas.
A morte de todo o pouco contruído seria inevitável.
Mas um sopro de espiríto natalino tomou conta por volta das 03:30.
Tudo bem demais pra ser verdade.
Era real você deitada nos meus braços?
Era real o seu olhar enquanto me perdia em pensamentos...?
O tempo que perdi sem nenhum outro motivo?
O carinho, o calor, o sono.
E o silêncio que parecia gritar.
Foram horas, pareciam minutos.
E a incerteza daquilo tudo não era nada.
Pois a certeza daquela, e da maneira que acontecerá.
Talvez seja uma viagem
imaginar ter tudo o que nunca tive.
Mas por algumas horas, naquela noite,
tinha tudo aquilo, e me bastava.
Resta agora a lembrança.
Mais uma entre tantas tão belas.
É, parece que o ano tem muito ainda pra me presentear
Nossa, tá deprê, amigo? rs
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