8 de fevereiro de 2011

Presente de Natal?


O sol que aparece dentre as nuvens negras,

representa bem o que foram as últimas 72 horas.

A esperança que surge em meio ao nada.

Fui lançado de um avião, sem paráquedas.

A morte de todo o pouco contruído seria inevitável.

Mas um sopro de espiríto natalino tomou conta por volta das 03:30.

Tudo bem demais pra ser verdade.

Era real você deitada nos meus braços?

Era real o seu olhar enquanto me perdia em pensamentos...?

O tempo que perdi sem nenhum outro motivo?

O carinho, o calor, o sono.

E o silêncio que parecia gritar.

Foram horas, pareciam minutos.

E a incerteza daquilo tudo não era nada.

Pois a certeza daquela, e da maneira que acontecerá.

Talvez seja uma viagem

imaginar ter tudo o que nunca tive.

Mas por algumas horas, naquela noite,

tinha tudo aquilo, e me bastava.

Resta agora a lembrança.

Mais uma entre tantas tão belas.

É, parece que o ano tem muito ainda pra me presentear
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