14 de abril de 2011

Avalanche

Muito pra dizer, nada.
E agora, tudo.
Vem a tona uma avalanche.
Chuva.
A alvorada revela o que a madrugada escondia.
E em terras desconhecidas,
encontro aquele eu que só você um dia conheceu.
Quem é você mesmo?
Nada pra dizer...muito.
Nunca mais...nada.
A calmaria daquele olhar joga fora
qualquer resquício de amargura,
tédio, pessimísmo.
E rumo a um futuro incerto,
a certeza de querer aproveitar
as poucas horas que parecem...
...segundos.
E quem sabe o que o incerto tem pra mim,
pra você e para todos aqueles...
...que ainda sonham?
A única certeza é estar vivo.

...escrito em 21/01/11
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