Enfim dia, mais um.
Reinício, nova chance, chance.
Mas pra que?
Aproveitar o ar que respira, neblina poluída.
Vida...morte...inspiração
(mais uma vez as palavras escapam)
Será que é possível viver de novo?
Arrependimento: zero
Satisfação: zero
Redenção: total
A falta de paciência talvez seja a nova
Nova doença que encharca a alma
E transborda, assim como a água no copo
Meio cheio, meio nada.
Visito então o vazio, preencho com o tempo.
Tempo perdido, tempo ganho, tenho tempo.
Talvez acabe em alguns segundos
Talvez seja mais um século de descobrimentos.
Sem sentido, total sentido, sentindo, permitindo
E assim, novo recomeço de novo mais uma vez
Talvez seja hora de parar de brincar de ser adulto
E crescer de vez.