20 de dezembro de 2013

O Último Desabafo

No momento, espanto.
No outro, raiva.
De repente, alívio.

Em pensar que os planos, o rumo e a vida,
Estavam convergindo para um poço imundo.
Em pensar que a vida iria um dia me derrubar lá do alto.

Não mais,
A verdade sempre vem a tona e a consciência, definida como leve.
Por saber,
Que fiz o melhor, dei meu melhor e fui o melhor (sem sombra de dúvida!).

Lamento, é só o que resta.
Pelas mentiras, pelas falsidade e pelas merdas que culpam a juventude.
E que agora fedem e transformam a beleza em lixo.

E que transformam o encanto em feiura.
E que transformam a doçura em amargo.
E que transformam o sonho em nada. 
E que transformam o julgamento em piada mal feita.

Reflito um pouco, amadureço o que a imaturidade ainda não conhece.
Perdão...ao atirador e ao alvo
Peço aos céus paz, ela vem da maneira correta.
E em linhas tortas, continuo a escrever minha bela história.

Uma prece...continuarei fazendo ela até morrer esse agora nada aqui dentro.
Uma prece...continuarei mudando e evoluindo, agora por quem merece algo.
Uma prece...continuarei lhe desejando felicidade e quem sabe um dia, paz no coração orgulhoso.

Me olho no espelho...no fundo dos meus belos olhos cansados e dou um sorriso.
Sem o fardo da culpa, sem o peso da tristeza.
Livramento...paz...futuro...o último desabafo.


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