São muitos rostos desconhecidos,
sonhos infinitos,
planos falidos.
Passam,
vão e vem,
alguns por mais que um segundo,
outros pelo tempo
da luz do semáforo.
São muitos nomes,
histórias diferentes,
vontades divergentes.
Voltam, indo e vindo,
alguns com mais força
que a vontade explica,
outros adentram a estação
e se perdem na cidade.
Transporte público,
particular,
locomoção limitada,
já que o corpo não aguenta
tanto universo dentro de um coração humano.
A alma canta,
os olhares falam,
a boca cala,
ouvidos decifram o segredo.
Não há mais tempo,
lá se vai outro sonho,
lá se vai outro humano,
lá se vai mais uma historia
ou não sei
de começo, meio e fim.