Mas de onde retornei?
Para lugar nenhum, pois se esse texto começou lá, ainda não sentia nenhum ciclo completado. Talvez agora, com meu novo ano começando, seja o momento ideal, certo?
Mas voltando a pergunta: de onde retornei?
Sempre estive, e pelo sempre estarei, até o dia em que deste mundo me for, aqui pelas redes sociais, pelo Manguaça Nerd, Instagram...e por ai vai. Mas algo estava me faltando. E resolvi pegar o retorno.
Retorno para as histórias, de tão reais que parecem imaginárias e tão imaginativas que parecem reais. Resolvi retornar a inventividade do que não se vive, mas se sente. Do que não se sente, mas se imagina. Colocar pingos nos is e vírgulas nas pausas erradas.
Estava seguindo pela estrada, e quando parei para reabastecer, percebi que o que tinha, era muito. Tinha muito. Um porto seguro, muitas riquezas e enorme inspiração. Precisava retornar.
Retornar não ao que já se passou. Com o passado, se aprende e apenas isso. Afinal de contas, nem tudo foi mentiroso, ao contrário do que já cantei.
Mas já cantei. Hoje, me inspira um novo amor, por mim mesmo, pela vida, por uma mulher, por um menino, uma família, seja ela de sangue, seja ela de escolha. Escolha que nem sempre é minha, mas para cada amém, uma nova possibilidade surge.
E mesmo que alguns caminho sejam os mesmos, eles nunca são os mesmo. Seja no trecho Osasco x Sorocaba, seja no trecho coração e alma. As janelas que se abrem e deixam o sol adentrar para iluminar aqueles cantos tenebroso, em que fantasmas vagam somente para te chamar pra brincar, não é a toa.
E entre fantasmas que se foram, entre estradas que percorro, fiz o que sempre escolho: ser eu mesmo, mas nunca sendo o mesmo (obrigado pela frase Gabriel).
Então se o dia 21/04/2017 parece tão longe hoje, hoje acabo com o tabu, com a escassez. Seja de bloqueio, preguiça ou o querido ócio.
Que o bloqueio seja apenas das energias negativas. Que a preguiça seja só pra curtir belos momentos da vida. E o ócio, que seja sempre criativo!
Bem-vindo de volta Leitão!
