24 de agosto de 2014

As Tartarugas Ninja

Ao rolar dos créditos, o meu primeiro pensamento foi...
..."é, não foi tão ruim assim.". Fato é que Michael Bay gosta de exageros e o conceito da história de As Tartarugas Ninjas é um exagero por si só!

Só que pra quem acompanhou o desenho clássico e os filmes que passavam semana sim, semana não na Sessão da Tarde, e se acabou de jogar as várias versões dos jogos para Super NES, a diversão estava justamente no clima divertido e descompromissado que o enredo trazia.

E isso o filme traz de um maneira assertiva e sem exageros. O exagero está nas cenas frenéticas e os cortes de câmera que o diretor Jonathan Liebesman (cria de Bay) emprega em várias cenas que ficariam melhores se os efeitos fossem mostrados em planos mais abertos (como uma cena de luta do Raphael, mas não vou falar muito pra não dar spoiler!).
Mas até mesmo esse exagero diverte! Afinal de contas, o foco das Tartarugas Ninjas sempre foi a diversão e muitos pontos que talvez fossem motivo para duras críticas, passam despercebidos sem maiores traumas. Até mesmo o visual, que não me agradou nos trailers, é justificado quando o filme vai sendo construído.

A formação clássica é apresentada como todos conhecemos: Leonardo, o líder ainda em formação; Raphael, o rebelde sem causa; Donatello, o cérebro da equipe; Michelangelo, o mais engraçado. O roteiro é muito didático. Realmente cheguei a me perguntar em alguns momentos "sério que eles estão explicando isso?". Mas se pararmos pra pensar que o foco dessa nova adaptação é um público totalmente novo, que acompanha uma nova fase das Tartarugas na Nickelodeon....é, não justifica.

E outro ponto negativo, por incrível que pareça, é Megan Fox "interpretando" uma April O'Neil muito aquém daquela que conhecemos no desenho. Ponto positivo para os efeitos especiais sensacionais e as tentativas de alivio cômico de Will Arnet...que funcionam melhor com Michelangelo, mas tá valendo!
Em uma visão geral, o filme diverte. Funciona o novo visual, a adaptação mais realista, mas quem sabe na sequência não acertam no roteiro pra realmente termos um equilíbrio entre as histórias originais da dupla de criadores, Kevin Eastman e Peter Laird, e o clima de humor clássico dos anos 90.

Agora deixa eu citar aquela frase que tá na ponta da língua..."Santa Tartaruga/Cowabanga!!!"

Trailer

Ficha Técnica
As Tartarugas Ninja (Teenage Mutant Ninja Turtles ) - 2014 - 101 min. - EUA - Aventura
Direção: Jonathan Liebesman
Roteiro: Josh Appelbaum, André Nemec e Evan Daugherty
Elenco: Megan Fox, Will Arnett, William Fichtner, Johnny Konoxville (Leonardo), Alan Ritchson (Raphael), Noel Fisher (Michelangelo), Jeremy Howard (Donatello), Tony Shlhoub, Whoopi Goldberg, Tohoru Masamune.
Site Oficial: http://www.tartarugasninjaofilme.com.br/

20 de agosto de 2014

The Script - The Man Who Can't Be Moved

A vida às vezes nos prova...
...que arriscar, fazer algo diferente, sair da rotina, pode trazer algumas coisas boas.

Até porque, qual seria a graça se vivêssemos sempre na zona de conforto, sempre esperando o mesmo todo dia? Quando a graça é arriscarmos e sermos surpreendidos...

Essa pequena comparação sobre uma visão da vida utilizo quando vou escutar algo novo, assistir algo...fazer algo novo. Talvez se permitir e descobrir coisas novas é o que pode trazer um pouco de graça e salvar aqueles que acham que estão nessa vida apenas pra atualizar seus status de redes sociais com frases de efeito que não causam nenhum efeito...nem mesmo em suas vidas.

Bom, todos sabem do meu gosto por música boa, independente do estilo ou até mesmo, da banda.

The Script, formada por Danny O’Donoghue (voz e piano), Mark Sheehan (vocais e guitarra) e Glen Power (vocais e bateria), é uma banda de um safra peculiar do rock mundial. Belas melodias, letras bacanas e um rock alternativo que está mais pra uma pop rock que funciona com uma assertividade incrível.

Me arrisquei na semana passada a ouvir os três discos da banda, que confesso chamou minha atenção por ser de Dublin, a cidade natal do U2, só a minha banda preferida.

Por favor, não há comparação entre as duas aqui e a única semelhança talvez esteja no fato deles serem da mesma cidade. Mas confesso que me surpreendi com os três discos. São muito bem executados, com composições de uma ótima qualidade e que não ofendem ninguém. Ao contrário, temos boas músicas, mas essa que compartilho com vocês, é daquelas especiais.

Segundo single da banda, lançada em 2008 (o que estava fazendo mesmo que não a tinha ouvido antes?) foi sucesso na Europa e levou o primeiro disco da banda, The Script, do mesmo ano, ao topo das paradas.

Não a toa. Uma melodia que acerta em cheio no ar melancólico, e ao mesmo tempo esperançoso da letra, que conta uma história muito peculiar. Sei lá, chega até a ser engraçada e traz algo de bom...não consigo ver como o sofrimento de alguém que espera por algo que nunca virá e sim, a força de vontade de um cara que tomou uma decisão e não vai desistir enquanto não conseguir o que deseja.

Tudo uma questão de ponto de vista? Pode ser...só sei que é uma música contagiante e que espero que vocês gostem.
"Cause if one day you wake up and find that your missing me, 
And your heart starts to wonder where on this earth I can be, 
Thinking maybe you'd come back here to the place that we'd meet, 
And you'd see me waiting for you on the corner of the street."

Letra completa aqui

13 de agosto de 2014

Robin Williams (1954 - 2014)

E desde ontem o mundo está..
...um pouco mais triste. Talvez fosse só uma jogada errada no Jumanji, ou um acordar diferente em outro Vietnã, mas o poeta infelizmente, está mesmo morto.

Como pedir algum desejo ao gênio, se não é mais indomável, cedeu, e não sairá mais de sua lâmpada para um desejo qualquer, por mais sincero que fosse?
Uma risada, uma lágrima. A verdade por trás de palavras nunca ditas. O amor imensurável que se disfarça em máscaras engraçadas, a babá mais que perfeita, e que atravessa mundos, sonhos, tudo por um eu te amo.

Como resgatar novos sonhos, como improvisar novas pérolas e o que fazer com a estrela que se apaga?

Mero desvaneio juvenil achar que o show acaba aqui. A obra eternizada na vida daquele garotinho, que pela primeira vez adentrava no mundo do cinema (e que nunca mais queria sair daquela sala), tem como seu primeiro protagonista Robin...que foi Peter, foi Popeye, foi Adrian, foi John, foi Parry, foi Daniel e Doubtfire, foi Alan, foi Doutor, foi Sean, foi Chris, foi literalmente a voz de um gênio e acima de tudo, ser humano.

Entre erros e acertos, mais uma vez a vida prova que o que fica dessa vida são as lições que deixamos e o bem que fazemos. Os personagens citados acima nos ensinam isso e traduzem a obra incomparável desse grande ator que deixa para se apresentar em um palco superior.

Obrigado Robin Williams!
"Você não sabe o que é perder de verdade,
porque isso só ocorre quando você amou algo mais do que a si mesmo."

6 de agosto de 2014

Art de Os Vingadores 2: A Era de Ultron

Na Comic-Con 2014...
...com certeza uma das maiores esperas foi sobre alguma nova informação sobre o novo filme do maior grupo de herói, no cinema.

Com as notícias agradaram muitos, como a confirmação dos novos personagens: Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e o Visão (Paul Bettany). Além é claro de todo o elenco do primeiro filme.

Mas entre todos os boatos e vídeos ainda não liberados pela Marvel (os poucos que vazaram em poucos minutos logo foram retirados da internet), fiquei babando na imagem abaixo e imaginando, que se em Os Vingadores já tivemos uma sequência até então sem igual reunindo tantos super-heróis, o que imagem entrega é que Os Vingadores 2 vai deixar qualquer cena do primeiro, e também de o Capitão América 2 (que já assisti, mas estou devendo a resenha para vocês), no chinelo.
clique na imagem para melhor visualização!
O jeito é esperar até o dia 30 de abril de 2015 para conferir na tela grande.

Ganhando Sonhos

Talvez seja apenas ilusão
Acharmos que é possível ter conserto
Algo que já foi perdido há tempos.

A insistência no erro é tão nobre...
Quanto os inúmeros acertos
Que somem sempre no próximo tropeço?

E por mais que se ache evoluído, maduro,
Somos todos ainda crianças mimadas,
Acreditando que "o certo é o meu certo".

Perdemos assim tudo o que nascemos pra ter...
Perdemos assim, tudo o que poderíamos ter ganho...
Perdemos assim, a inocência que um dia embalou sonhos...
Ganhamos então o lamento e a oportunidade de encontrar a felicidade.

Ganhamos...continuamos sonhando.

Skank - Ali

Lembro bem....
...e nem me envergonho de dizer que comprei, após guardar por algumas semanas alguns trocados do lanche da escola, uma versão "genérica" do disco cuja capa ilustra esse post.

O investimento logo foi perdido, tanto que ouvi aquele CD, oriundo com certeza de algum centro paraguaio.

O Skank sempre fez parte da minha história. A primeira fita K-7, com Samba Paconé, tinha já sucessos que literalmente encheram os ouvidos do Brasil. "É uma Partida de Futebol"  e "Tão Seu"  que o digam.

Mas me recordo que depois dessa K-7, voltei a acompanhar a carreira deles somente no disco Maquinarama (2000), e logo depois, veio o estrondoso sucesso que foi esse MTV Ao Vivo, nos bons tempos em que a MTV ainda era um canal de música de qualidade.

E a qualidade desse disco é incrível. Fato é que o Skank sempre foi e sempre será a banda de pop-rock mais bem sucedida do Brasil (Mamonas é horus concur sempre, ok?). Que me provem o contrário aqueles que não se empolgarem ouvindo qualquer uma das 17 músicas executadas pela banda (ok, ok, talvez "Acima Do Sol" possa ser excluída, porque ainda não entendi o tamanho sucesso que ela teve na época) nesse disco.

Banda mineira, não poderia haver lugar mais apropriado para a gravação seu primeiro disco ao vivo. A Praça Tiradentes, na cidade histórica de Ouro Preto, foi tomada pelo público pela última vez, já que não são feitos mais show desse porte para que a estrutura das construções ainda suportem mais alguns anos, em dois shows onde o repertório foi escolhido pelos fãs em votação pelo site da banda. Algo que na época era muito raro e quase que inédito.
O sucesso foi inevitável e me lembro de ter gravado em VHS esse show e ter até pedidos dos vizinhos para voltar o show...na íntegra.

Contudo, como em todo disco, sempre tem uma música que você ouve e diz..."essa realmente...". "Ali", composição em parceria com Nando Reis, é uma daquelas pérolas esperando para serem descobertas, nesse caso escondida no disco Maquinarama, já também citado aqui.

Arrisco dizer que é uma das mais belas letras e baladas românticas que já ouvi na música brasileira...e se o título é exagerado, a carga emocional produzida por ela pode provar o contrário.

Fica o desafio, ouça sem medo:

"Virá com ela que entrega,
Virá sim, assim virá que eu vi
Virá ou ela me espera
Virá pois ela estava ali"

Letra completa aqui

5 de agosto de 2014

Canção de Gaza

Por Rodrigo Medina
imagem: Tawfik Gebreel
Quem dera tivesse asa
Pra te levar pra casa!
Finda minha inspiração 
A cada explosão!
O sorriso escondido
Em teu soneto esquecido!

Preciosismo e momento
Real o sofrimento!
Tão jovem teu olhar
Aprendendo a lutar!
Arma de grito feroz
Abafando tua voz!

Incógnita a ganância
Limítrofe tolerância!
A linha que alimenta
O barulho da tormenta!
Ao anoitecer
O destino, se viver!

O mundo convexo
No olhar desconexo!
A briga da razão
Onde bate o coração!
Estória, história, glória
Cicatrizes na memória!

4 de agosto de 2014

Linkin Park - Final Masquerade

É incrível como certas bandas...
...marcam não só momento das nossa vida, mas a nossa história.

Com certeza o Linkin Park marcou não só momentos da minha vida. E isso é muito em meio as milhares de canções que já ouvi nessa vida que Deus me deu.

Depois de arriscar um caminho perigoso, mas totalmente com os pés no chão, a banda vai voltando a alternar entre o nu metal de outros tempos e as músicas mais cabeças iniciadas em Minutes to Midnight (2007).

É o mesmo Linkin Park, mas com um ar revigorado. É música boa...pra variar, claro. Pode ouvir sem medo:

Momento

Momento veloz, momento calmo,
Momento inspirador, momento frustração.
Momentos vem e vão, momentos em vão,
Momentos de emoção...momentos únicos...esperança de algo bom.

Momento tenso, momento feio,
Momento lindo, momento tranquilo.
Momento gostoso, momentos decisivo
Momentos de tesão...momentos memoráveis...pulsando no compasso.

Momento quente, momento frio,
Momento outono, momento primavera.
Momento triste, momento de alegria,
Momentos de fé...momentos imortais...recordações de que nada é em vão.

Momento difícil, momento tranquilo
Momento de silêncio, momento bagunçado.
Momento morto, momento vivo,
Momento de luz...momento de escuridão...no fim do túnel, vida que vale a pena.

3 de agosto de 2014

Kodaline - Love Like This

É incrível o poder que a música tem...
...e essa semana (re)descobri uma banda que me agradou muito, mas muito mesmo!

Banda da mesma terra que a minha favorita (pra que não acessa o blog com frequência, é o U2, ok? rs), a Kodaline é formada por Steve Garrigan (voz, violão, guitarra e teclados), Mark Prendergast (guitarra, backing vocals e teclados), Vinny May (bateria, percussão e backing vocals) e Jason Boland (baixo e backing vocals) e tem em seu som puramente indie/folk um mix de sentimentos e momentos em suas músicas que acabam causando uma sensação de bem-estar, pela oportunidade que cada canção nos traz de perceber o que é despertado por cada acorde.

Se contarmos que a banda até 2011 tinha outro nome, 21 Demands, a Kodaline está por ai desde 2005. Não a toa, é um sucesso na Irlanda e de uns tempos pra cá vem conquistando espaço.

Em 2012 lancaram o primeiro EP, intitulado "The Kodaline EP", mas somente em 2013 que lançaram o primeiro disco oficial, "In a Perfect World". E apesar de ter postado alguns meses atrás a audição dele, confesso que não havia dado a atenção necessária pra esse grande disco.

E claro que cada disco sempre tem A música, e pra mim, ela é essa que posto agora pra você.

É, por assim dizer, sensacional! Podem ouvir sem medo:

"A love like this won't last forever
I know that a love like this won't last forever
But I, I don't really mind
I don't really mind at all"

Letra completa aqui