E prometi a mim mesmo não mais amar, e amei.
E prometi a mim mesmo não mais brigar, e briguei.
E prometi a mim mesmo não mais falar, e falei.
E prometi a mim mesmo não mais errar, e errei (e como)
E prometi a mim mesmo não mais falhar, e falhei
E prometi a mim mesmo não mais chorar, e chorei (e ainda choro)
E prometi a mim mesmo não mais beber, e bebi
E prometi a mim mesmo não mais sofrer, e sofri
E prometi a mim mesmo não mais cantar, e cantei
Amei você como nunca amei ninguém
Briguei com tudo e todos (inclusive a mim) e agora parei.
Falei as mais belas palavras do coração
E as mais tristes ofensas...da boca pra fora.
Errei o peso, a medida, o cálculo que precisava ter sido preciso.
Falhei ao acreditar de novo que tudo é pra sempre.
Chorei e vou chorar todas as vezes que a tristeza do fim bater a porta.
Bebi pra poder esquecer e agora cada gole é lembrança
Sofri, mas sei que sofrimento é passageiro.
Cantei e cantei como há tempos não cantava.
Mudanças necessárias para um crescimento inevitável.
Evolução que no estágio final, faz valer o sofrimento de ontem.
Prometendo a mim mesmo não prometer mais nada e assim...viver.