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Imagem: Comunicação Interna - Europ Assistance Brasil |
Como no mês de Julho tivemos o Dia Mundial do Rock (pra quem vive longe das coisas boas do mundo, dia 13 de Julho), a empresa resolveu intitular sua semana com o tema.
Foi bem legal ver todos me perguntando "porque você não está de preto?".
Achei engraçado esse questionamento, pois o rock está na minha vida desde que me conheço por gente, mas nunca curti muito o esteriótipo ao qual ele foi restringido. Sempre teremos o rock vinculado a imagens icônicas: a pélvis de Elvis nos 50, a psicodelia dos 60, as cabeleiras dos 70, a cafonice e o preto dos 80, a grungisse dos 90 e o desleixo dos 00.
Contudo, em nenhum desses, a não ser uma parte da grungisse (camisa xadrez) dos anos 90, encontrei uma forma de expressar a rebeldia imposta aqueles, como se fosse parâmetro para gostar do estilo, que refletisse a minha pluralidade frente a tantas rotulações.
Heavy, indie, soft, glamour, hard, pop...o rock é o rock porque sempre se permitiu o que sempre pediu de seus fiéis seguidores: transpor barreiras. Logo, no momento que se transpõe o lugar comum das mesmices, quando se é "marginal" as regras impostas pelo que a sociedade em geral consome, já temos ai uma atitude rock.
Triste é aquele que se restringe a uma única vertente desse estilo que não se resume apenas em guitarras distorcidas, grunhidos inaudíveis e overdoses em casa esquina. O rock acompanha a história da sociedade tida como moderna por causar justamente discussão de temas que sempre foram (e infelizmente ainda são em algumas cabeças perdidas) tabu.
Logo, o rock não é só um estilo musical. É uma filosofia de vida. E se ser roqueiro é isso, sou com todo prazer.
E baseado nisso, fiz um pequeno texto que foi escolhido na já citada Sexta Animada com um dos dois mais bacanas.
Reproduzo aqui para vocês:
"It's only rock n' roll, but I like it..." - The Rolling Stones