...onde a tecnologia facilita muitas vezes o trabalho em mentes cada vez mais interligadas com o mundo, mas desligadas de si mesmo.
Ver B.B. King tocando, era a certeza de ver que a conexão entre a mente, corpo e a alma era possível. E o modo de transmitir isso era através de sua guitarra que traduzia em música, as mazelas a lamentos que o blues conta em sua sonoridade.
O "Blues Boy" era a alcunha que carregava desde sempre, e o King era mais do que explicado quando se via uma apresentação de Riley Ben King.
Nascido no berço do blue americano, era notável a presença daquela figura que usava a guitarra como essa ponte de ligação no que traduzia a essência humana.
Lenda já era, agora entra pra história e seu legado permanecerá pra sempre no que a música tem como intocável.
Como homenagem do Desventuras, compartilho uma das canções que mais ouvi na minha adolescência, em que o mestre coloca sua Lucille à disposição de umas das minhas bandas favorita.
Curta sem medo de ser feliz!
"I was a sailor, I was lost at sea
I was under the waves
Before love rescued me
I was a fighter, I could turn on a thread
Now I stand accused of the things I've said"